A produção mundial de leite acumula resultados negativos este ano

Produção mundial – A produção mundial de leite voltou a mostrar quedas nos volumes produzidos na primeira metade do ano, uma situação similar á do ano passado.
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Produção mundial – A produção mundial de leite voltou a mostrar quedas nos volumes produzidos na primeira metade do ano, uma situação similar á do ano passado. Observando os principais países produtores, a Argentina foi a de pior desempenho, com uma queda de 10,7% de janeiro a maio deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo o boletim elaborado pelo Observatório da Cadeia Láctea Argentina (OCLA) com base em informações do site clal.it, houve queda de 0,19% na produção mundial no primeiro semestre de 2017, situação semelhante à ocorrida em 2016, quando na primeira parte do ano a produção dos principais países produtores mostrava redução de 0,16%. O grupo selecionado de países produtores e importadores, que representam em torno de 60% da produção mundial de leite de vaca, continua o crescimento no mercado dos Estados Unidos, em paralelo a uma recuperação “importante” na Nova Zelândia, enquanto que na União Europeia (UE) se percebe uma queda da produção, em decorrência dos preços baixos depois da crise leiteira e pelos incentivos à redução da produção. Já na América Latina, “houve incremento da produção em 2017, com exceção da Argentina que ainda apresenta queda na comparação anual, que deverá ser neutralizada até o final do ano, fechando provavelmente com um valor levemente positivo”, destaca o boletim da OCLA.
Especificamente, além da queda local de 10%, os países que acompanharam a Argentina com déficits em sua produção foram: Austrália (-6,1%); Turquia (-4,2%); Japão (-2,2%); União Europeia (-1,1% na média dos 28 países), e Ucrânia (-0,8%).
Os países que aumentaram a produção foram encabeçados por países localizados na região da Argentina: Chile e Uruguai, que tiveram crescimento de 5,8% e 5,1%, respectivamente. Também tiveram alta, países como Bielorrússia (+2,2%); México (+2,1%); Nova Zelândia (+2%); Estados Unidos (+1,4%); e Rússia (+0,6%). No meio ficou o Brasil, com rendimento igual ao período anterior.
A queda do mercado de laticínios na primeira parte do ano já ocorre em duas temporadas seguidas, depois de apresentar crescimentos em 2014 e 2015 de 3,38% e 1,26%, respectivamente.
Os dados do OCLA já alarmavam sobre a situação produtiva no país, ao advertir que em 2016 a produção de leite teve a maior queda em 46 anos, com redução de 14,17% em relação a 2015. A perda de consumo no mercado interno e a retração na demanda externa, além dos problemas decorrentes das condições climáticas que afetam as fazendas, foram as principais causa. No total, a produção primária de leite alcançou no ano passado 9.711 milhões de litros. Este ano, em torno de 460 fazendas encerraram a atividade leiteira, duplicando a taxa média de fechamentos dos últimos anos.
http://www.terraviva.com.br/site/index.php?option=com_k2&view=item&id=12911:a-producao-mundial-de-leite-acumula-resultados-negativos-este-ano

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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