Produção de leite no Brasil atingiu 35 bilhões de litros em 2015

Mesmo assim, Brasil está distante dos líderes no setor
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Os números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, Rio de Janeiro/RJ), apesar de bons em território nacional, não são muito animadores a nível mundial.

A produção de leite em solo verde amarelo atingiu 35 bilhões de litros no ano passado, um volume bem acima dos 24 bilhões de há dez anos.

Nesse mesmo período, a produção média por vaca subiu para 1.609 litros por ano, frente a 1.195 em 2005.

No entanto, mesmo com 46% de percentual de evolução na produção, o número está bem distante dos de outros países produtores.

A média mundial de produção por vaca é de 3.527 litros por ano, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, EUA).

Alguns países, como os Estados Unidos, chegam a ter média de 10,4 mil litros por vaca.

Em alguns Estados brasileiros, como o Rio Grande do Sul, a produtividade é bem melhor e atinge 3.073 litros por ano por vaca.

O momento de estruturação da pecuária leiteira está no começo. Mesmo com potencial alto, o País ainda é importador de leite.

O Sul desbancou o Sudeste desde 2014 e lidera com uma participação de 35% da produção nacional.

Na região Sul, o Paraná assume a liderança, deixando para trás o Rio Grande do Sul.

Duas das principais cidades produtoras de leite do país são paranaenses: Castro e Carambeí. A primeira, líder, produz 240 milhões de litros por ano, segundo o IBGE.

O pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea, Piracicaba/SP), Wagner Hiroshi Yanaguizawa, afirma que o melhor desempenho da região Sul se deve às raças mais produtivas e ao clima mais favorável.

Acima de São Paulo, o gado passa por um estresse térmico, segundo ele.

Na avaliação do pesquisador, falta modernidade ao campo.

Grande parte dos produtores de leite não tem um controle de custos. Operam, inclusive, com um baixo nível técnico. A evolução na cadeia ocorre a passos lentos, conta.

Sem controle de custos, esses produtores terão, no médio e longo prazos, seus ativos depreciados.

Sem renda, vão abater matrizes, complicando ainda mais o seu desempenho, segundo o pesquisador do Cepea.

A expectativa é que o produtor faça essa transição do sistema atual para uma produção mais comercial para conseguir sobrevivência.

http://iepec.com/producao-de-leite-no-brasil-atingiu-35-bilhoes-de-litros-em-2015/

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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