Preço do leite pago ao produtor cai 3,7% em novembro, mas movimento de baixa tende a diminuir

Recuando 3,7% em novembro, o preço do leite pago ao produtor registrou a terceira queda consecutiva, segundo levantamento da Scot Consultoria.
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https://youtu.be/jp5P0m_KMok

Recuando 3,7% em novembro, o preço do leite pago ao produtor registrou a terceira queda consecutiva, segundo levantamento da Scot Consultoria. A média nacional, considerando os 18 estados pesquisados, ficou em R$1,135 por litro, sem o frete.

De acordo com o analista da Consultoria, Rafael Ribeiro, as desvalorizações são consequências do aumento da produção, especialmente no Centro-Oeste do país, e demanda interna fraca.

Em outubro houve alta de 2,0% na capitação, se comparado a setembro (média Brasil). Com isso, há «pressão das indústrias devido ao aumento gradual da produção nos últimos meses. Na parcial de novembro a produção mostra um incremento de 0,4%», diz Ribeiro.

Já no Sul, o índice de captação, apontou ligeira queda na produção, indicando equilíbrio de oferta frente ao crescimento que ainda é registrado no Brasil Central.

«Para janeiro/17 esperamos um mercado mais firme no Sul do país e começando a estabilizar nas bacias da região Sudeste», considera o analista.

Muitos embora, na comparação anual os produtores estejam recebendo mais – cerca de 9,6% – a margem da atividade continua apertada, visto os altos custos de produção. Conforme lembra Ribeiro, «o preço do leite, considerando os valores reais, subiu 9,3% no acumulado do ano, enquanto que no mesmo período os custos tiveram alta de 12,6%».

Demanda

Nos meses de dezembro e janeiro são esperadas melhoras pontuais da demanda por derivados, fator sazonal no período.

Na parcial de novembro, o levantamento de preços da Scot já sinaliza esse cenário. O iogurte natural (200 ml) registrou valorização de 2,4%, enquanto a manteiga com sal (kg) apresentou alta de 1,2% no período e o creme de leite (200g) com aumento de 1,0%.

O consumo para «os leites fluídos a tendência é de queda nos próximos meses, por pressão da demanda», conclui Ribeiro.

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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