Preço do #leite dispara devido à entressafra

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A seca no pasto e a alta do custo da mão de obra para produção leiteira têm influenciado no custo no varejo do produto, pesando ainda mais o orçamento familiar. Nos mercados e padarias, o consumidor tem se surpreendido. Na maioria das capitais, o preço do leite vem subindo acima da inflação. O item teve alta de 2,16% no mês de julho em comparação com junho, rendendo ao litro do leite cotação de R$ 2,22, 8,2% mais caro em relação ao mesmo período de 2013. Para os próximos meses, a expectativa é aumentar ainda mais.

O aumento é natural no período de inverno, devido à seca no pasto, o que faz com que a produção diminua. A base da alimentação do gado passa a ser a silagem de milho e o concentrado, aumentando o custo de produção em cerca de 20%.

Em Barra Mansa, o preço médio do litro do leite está em R$ 3,38, enquanto o quilo do queijo está custando R$ 16,45. De acordo com o gerente geral de um supermercado da cidade, Paulo Sombra, a dificuldade do varejo em impor preços maiores para este produto indica a dificuldade no escoamento do mesmo, mas ainda assim, os consumidores não têm deixado de comprar. “A demanda continua e o produto já está em falta no mercado”, afirmou Sombra, ressaltando que algumas marcas de leite deixaram de fazer entregas. “Na nossa região, a oferta está ainda menor”, disse ele.

Na opinião de Sombra, a alternativa para os empresários dos supermercados é segurar os reajustes, a fim de facilitar a saída do produto sem repasse para o consumidor.

A dona de casa Júlia Barbosa reclamou. “Está muito caro. Gasto cerca de 10 litros de leite por mês na minha casa, inclusive para fazer bolos”, informou Júlia, admitindo ter trocado o leite longa vida pelo leite pausterizado, que custa R$ 1 mais barato, como forma de economizar. Para Joana D’arc, também dona de casa, o consumo teve que ter reduzido. “Não cabe no orçamento. O jeito é mudar nossos hábitos e rotinas para tentar se adequar a esses aumentos. Está tudo muito caro”.

Joana afirmou pesquisar bastante nos diversos supermercados objetivando encontrar o melhor preço. Já Júlia Carvalho disse não abrir mão do leite na sua mesa de café da manhã. A auxiliar de enfermagem conta que sua família, composta por quatro pessoas, consome cerca de quatro litros por semana e que o jeito é buscar leite na roça. “Consigo comprar por 90 centavos, mas quando acaba, tenho que pagar R$ 3 nos supermercados da cidade”, concluiu.

De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), no primeiro semestre do ano o gasto com leite aumentou 3,50%. Os preços dos derivados puxaram a alta. A manteiga e a coalhada subiram 2,7% e 2,5%, respectivamente, no mesmo período. Para especialistas, o preço do leite está acima das cotações dos países exportadores, e a cotação instável do dólar não é bom negócio para a venda do produto.

http://www.avozdacidade.com/site/page/noticias_interna.asp?categoria=1&cod=35448

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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