Em relação a agosto do ano passado, a alta é de 26%, em valores nominais.O tom do mercado, porém, é de baixa, com quedas desde julho no mercado spot e no preço do leite longa vida no atacado (principal fator de baixa do mercado).
A produção em alta desde junho colabora com este cenário, mas cabe destacar que os volumes captados seguem abaixo de 2015, que já foi um ano de queda na produção.Para o pagamento de setembro (produção de agosto), 19% dos laticínios pesquisados acreditam em alta dos preços do leite ao produtor (todos no Nordeste), 35% falam em manutenção e os 46% restantes acreditam em queda no preço do leite.
Para outubro, o mercado segue em baixa, com a maioria das indústrias estimando queda do leite ao produtor.
No mercado spot, ou seja, o leite comercializado entre as indústrias, os preços do leite caíram fortemente, saindo de um patamar de R$2,00 por litro no final de julho e começo de agosto, para os atuais R$ 1,70, em média, por litro em São Paulo e R$1,66 por litro em Minas Gerais. A expectativa é de queda também nos preços dos lácteos no atacado e varejo.
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