Considerado pela própria Direção-Geral da Saúde (DGS) como um «super alimento de baixo custo», o grupo do leite e derivados sofreu de 2013 para 2014 uma diminuição de 2,6%.
«De registar a redução consecutiva da disponibilidade do leite e seus derivados desde 2009 e a baixa e estável disponibilidade de leguminosas ao longo dos últimos cinco anos, apesar da divulgação regular das suas vantagens nutricionais e fornecimento de proteína a baixo custo», refere o relatório «Portugal – Alimentação Saudável em Números 2015».
Durante a apresentação do documento, o coordenador do Programa Nacional de Promoção da Alimentação Saudável, Pedro Graça, sublinhou o «consumo baixíssimo» de grão e feijão – alimentos considerados saudáveis e completos – lembrando que são produtos «sem marcas» e, por isso, «sem padrinhos» que os promovam ou lhes façam publicidade.
Preocupante, segundo o responsável, é ainda o indicador que mostra que aumentou, entre 2002 e 2014, o número de adolescentes que raramente ou nunca comem hortícolas e fruta.
Em 2002, 5,7% dos adolescentes raramente ou nunca consumiam fruta e 11,7% não comiam fruta, enquanto em 2014 esses valores passaram, respetivamente, para 9% e 14,6%