Pequenos laticínios gaúchos injetarão R$ 130 milhões na economia até 2018, diz entidade

Laticinios gauchos - Os pequenos laticínios do Rio Grande do Sul injetarão R$ 130 milhões até 2018. A projeção foi anunciada nesta quarta-feira pelo presidente da Associação
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Os pequenos laticínios do Rio Grande do Sul injetarão R$ 130 milhões até 2018. A projeção foi anunciada nesta quarta-feira pelo presidente da Associação das Pequenas Indústrias de Latícinios (Apil/RS), Wlademir Dall’Bosco, na Expointer. Atualmente, o setor é responsável pela maior parte da produção do queijo e por 18% do processamento de leite no Estado.
O dirigente revelou que, entre janeiro de 2015 e agosto de 2018, mais de R$ 100 milhões foram investidos em planta, equipamentos e em assistência técnica nas 52 agroindústrias associadas à Apil/RS. «A previsão é de investimento de R$ 30 milhões em projetos de desenvolvimento ao longo do próximo ano», revelou. Dall’Bosco ainda salientou que, em 2017, foram gerados 2,5 mil empregos pelo setor, dos quais 1,4 mil diretos. E a previsão para 2018 é de criação de outros 2,7 mil postos de trabalho por conta dos investimentos projetados.
Entre janeiro e dezembro, as 52 associadas da Apil/RS receberão 550 mil litros de leite in natura para processamento, com faturamento projetado de R$ 1,2 bilhão. «As pequenas agroindústrias gaúchas processam entre mil e 150 mil litros de leite por dia. A meta é aumentar a produção e, por conta disso, aumentar a oferta de emprego, incrementar a economia do Interior e fomentar os setores correlatos ao agronegócio», enfatizou.
Com a baixa no consumo de leite e derivados no RS, a globalização da economia e a abertura das fronteiros para o produto lácteo no Brasil, Dall’Bosco defende a necessidade de um novo modelo produtivo na cadeia do leite. Segundo ele, a importação brasileira de leite em pó — 100 milhões de litros — do Mercosul houve queda do consumo do produto nacional, gerando excedentes. Lembrou que somente do Uruguai foram importados 98 milhões de toneladas de leite em pó e 18 mil toneladas de queijo em 2016.
Dall’Bosco argumento que com a entrada de produtos importados mais baratos que os nacionais, força as agroindústrias a reduzirem preços que, em alguns casos, ficam aquém do custo de produção. «Atualmente, se aproxima de R$ 1,00 o litro. É preciso produzir com qualidade, buscar produtividade, estabelecer uma escala de produção com sustentabilidade, aliado à redução de custos», observou. Segundo ele, algumas agroindústrias estão desenvolvendo projetos de uma nova forma de produção de leite, por meio da integração entre as atividades leiteira e pecuária, de modo que a indústria passe a fazer parte do cotidiano do produtor. «Já há produtores com propostas e projetos com esta formatação e com expectativa de implantação a partir do próximo ano», assinalou.
Na tentativa de conquistar novos consumidores, a Apil/RS está ofertando degustação de queijos. Além disso, a ideia é realizar um trabalho com órgãos públicos e instituições para que apresentem as ações do Estado para o desenvolvimento das agroindústrias e políticas públicas para o setor lácteo do RS. «É um momento festivo, mas também para pensar o futuro e buscar o desenvolvimento do setor agroindustrial», enfatizou. Ainda ontem ocorreu a inauguração da sede permanente da entidade no Parque de Exposições Assis Brasil.
http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/Expointer/2017/8/627221/Pequenos-laticinios-gauchos-injetarao-R-130-milhoes-na-economia-ate-2018,-diz-entidade

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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