Pecuaristas precisam olhar fazendas como empresas, diz diretor da Pecsa

Pecuaristas,fazendas,empresas - Vando Telles explica como a empresa trabalha com pecuária sustentável na Amazônia.A pecuária precisa ser vista mais como
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A pecuária precisa ser vista mais como atividade empresarial. É o que diz Vando Telles, diretor executivo da Pecsa – Pecuária Sustentável da Amazônia. Para ele, falta maior preocupação com gestão nas fazendas. “Você pergunta para o produtor quanto ele gasta por arroba e muitas vezes ele não sabe. É preciso acompanhar taxa de lotação, custos de produção, vários índices de gestão, e também mercado físico e futuro”.

A Pecsa surgiu em 2015 e faz parcerias com pecuaristas da Amazônia para transformar as propriedades em modelos sustentáveis e mais produtivos: uma das propriedades administradas pela empresa chega a produzir 30@/ha/ano. Para isso, o investimento inicial por hectare pode chegar a R$ 3.300. As mudanças envolvem correções do solo, melhorias em nutrição e água, além de cuidado com bem-estar animal e o meio ambiente. “Hoje todo mundo tem que mudar. Antes a natureza fornecia tudo, mas já vemos deficiência de recursos hídricos, baixa taxa de lotação, sistemas entrando em colapso. Então é preciso gerir bem os recursos”, diz Telles. E ele acredita que isso será cada vez mais importante, já que a pecuária vem avançando no bioma.
Atualmente, a empresa conta com seis fazendas, em um total de 10 mil hectares e quase 30 mil cabeças de gado. A intenção é que, até 2022, o projeto atinja 70 mil hectares na Amazônia. Os produtores têm parte na rentabilidade final do negócio, com a porcentagem dependendo do investimento inicial. Para iniciar os projetos, a Pecsa recebeu um aporte de 11,5 milhões de euros do fundo europeu Althelia Climate em 2015. Assista à entrevista do diretor para o Portal DBO e entenda como funciona o trabalho de gestão da Pecsa e a situação da pecuária na Amazônia:
 

Fonte: Portal DBO

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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