Parlamentar afirmou que o fundo conta com R$ 27 milhões em caixa e a produção de leite reduziu no Estado.

O deputado Marcelino Tenório (PRP) afirmou durante sua fala na sessão ordinária na tarde desta quarta-feira (18) que durante reunião da Comissão de Agricultura, foi informado que o Programa Pró-Leite possui R$ 27 milhões em caixa, enquanto que o setor produtivo reduz a produção de leite no Estado.
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O deputado Marcelino Tenório (PRP) afirmou durante sua fala na sessão ordinária na tarde desta quarta-feira (18) que durante reunião da Comissão de Agricultura, foi informado que o Programa Pró-Leite possui R$ 27 milhões em caixa, enquanto que o setor produtivo reduz a produção de leite no Estado.

O parlamentar disse que o recurso do fundo se destina a melhora da cadeia produtiva do leite com o aprimoramento genético e produção de alimentos para o gado.

Na reunião, a Comissão foi informada por técnicos da Seagri que o Programa tem R$ 27 milhões no fundo. Enquanto isso denuncia o deputado Marcelino, há um déficit de 400 mil litros de leite ao dia.

“Se tomarmos o preço médio de R$ 0,90 o litro, dá um montante de mais de R$ 10 milhões ao mês”. Com isso, o Estado perde em torno de R$ 5 milhões de arrecadação de impostos na cadeia produtiva.

Não se arrecada, afirmou Tenório, somente com o leite, “mas com o combustível que se gasta no transporte, no pneu, no caminhão, nos empregos que a cadeia produtiva gera. São muitos recursos que o Estado deixa de arrecadar”.

Esta quantidade de leite, afirmou, representa um laticínio igual ao da Italac em Jaru, que tem esta capacidade total de produção.

Não se admite, afirmou Marcelino, que se tenha recursos parado, sem a correta destinação. Para viabilizar a movimentação deste dinheiro, disse, técnicos da Emater recomendam convênios entre prefeituras para que destinem os recursos para o setor.

Apartes

Laerte Gomes (PSDB) disse que falta gestão na secretaria de Agricultura para movimentar e aplicar estes recursos. Para ele, “ter R$ 27 milhões na conta e não gastar é incompetência”. Afirmou ser preciso mudar a gestão do setor.

Adelino Follador (DEM) disse ter ficado ainda mais decepcionado ao saber que tem dinheiro sobrando e o produtor sem assistência e com baixa produtividade. Para ele é preciso somar esforços entre Emater, Seagri e secretarias municipais de Agricultura. “Temos de incentivar este setor que é um dos que mais emprega no Estado”.

Lazinho da Fetagro (PT) disse que a Comissão tem de elaborar uma proposta e levar ao governo para aplicar, pois são R$ 27 milhões que podem ser investidos no setor produtivo que gera divisas para o Estado.

Edson Martins (PMDB) disse que o Estado tem uma dificuldade enorme para fazer análise de solo e que destinou recursos de emenda para este fim, o que indiretamente irá auxiliar na produtividade e espera que a Seagri venha a ser um parceiro do produtor.

Por assessoria

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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