«A paralisação do setor de transportes, por mais justa que fosse a pauta, trouxe enormes prejuízos ao setor agropecuário nacional. Com apoio inicial do setor produtivo, que sentiu no bolso os impactos da paralisação, as pautas pretendidas foram alcançadas e o governo reconheceu a necessidade de redução da tributação sobre o combustível.
Os prejuízos ainda estão sendo contabilizados. No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina as estimativas apontam que a paralisação provocou perdas de 140 milhões, somente com o descarte do leite. No Paraná a situação não foi diferente, as perdas foram estimadas em cerca de 6,4 milhões de litros por dia, ou R$ 50 milhões no período.
Cerca de 170 mil produtores dependem da atividade na região Sul do Brasil, entregando 12,4 bilhões de litros às indústrias processadoras em 2016, montante correspondente a 37% da produção nacional de leite. Diariamente circulam pelas estradas rurais e rodovias dos três estados cerca de 34 milhões de litros.
As indústrias ainda estão sem como escoar a produção e os estoques continuam abarrotados. Caminhões frigoríficos estão atuando como extensões de seus armazéns, não há matéria-prima, embalagens ou produtos de limpeza para higiene das instalações e equipamentos. Com o atendimento da pauta das paralisações, o setor precisa da regularização dos transportes. É imperativo que os pontos de mobilização remanescentes sejam dispersados e o escoamento dos produtos seja retomado.
Os prejuízos diretos já ocorreram e os indiretos ainda estão por vir. Agora, o setor trabalha para mitigar os impactos indiretos, mas a regularização da produção e beneficiamento ainda levará tempo e trará reflexos significativos nos custos de produção nas propriedades e indústrias».
Ronei Volpi, Coordenador Geral – Gestão 2017/2018
Os prejuízos ainda estão sendo contabilizados. No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina as estimativas apontam que a paralisação provocou perdas de 140 milhões, somente com o descarte do leite. No Paraná a situação não foi diferente, as perdas foram estimadas em cerca de 6,4 milhões de litros por dia, ou R$ 50 milhões no período.
Cerca de 170 mil produtores dependem da atividade na região Sul do Brasil, entregando 12,4 bilhões de litros às indústrias processadoras em 2016, montante correspondente a 37% da produção nacional de leite. Diariamente circulam pelas estradas rurais e rodovias dos três estados cerca de 34 milhões de litros.
As indústrias ainda estão sem como escoar a produção e os estoques continuam abarrotados. Caminhões frigoríficos estão atuando como extensões de seus armazéns, não há matéria-prima, embalagens ou produtos de limpeza para higiene das instalações e equipamentos. Com o atendimento da pauta das paralisações, o setor precisa da regularização dos transportes. É imperativo que os pontos de mobilização remanescentes sejam dispersados e o escoamento dos produtos seja retomado.
Os prejuízos diretos já ocorreram e os indiretos ainda estão por vir. Agora, o setor trabalha para mitigar os impactos indiretos, mas a regularização da produção e beneficiamento ainda levará tempo e trará reflexos significativos nos custos de produção nas propriedades e indústrias».
Ronei Volpi, Coordenador Geral – Gestão 2017/2018