Nestlé estima que vendas continuem a emagrecer em 2016

A Nestlé fechou 2015 com uma quebra nos lucros de 39% para 9,1 mil milhões de francos suíços (8,2 mil milhões de euros), abaixo das previsões dos analistas. E estima que as vendas continuem a cair durante este ano.
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O grupo suíço Nestlé registou um resultado líquido de 9,1 mil milhões de francos suíços (8,2 mil milhões de euros) no ano passado, uma queda de 39% face a 2015, de acordo com um comunicado divulgado esta quinta-feira, 18 de Fevereiro pela gigante alimentar.

Estes valores ficaram abaixo das previsões dos analistas, que estimavam lucros de 9,8 mil milhões de francos suíços (8,8 mil milhões de euros). «Foi um final de ano desapontante para a Nestlé», disse à Bloomberg Jeff Stent, analista do Exane BNP Paribas.

As vendas, que estão em queda consecutiva desde 2011, emagreceram 7% para 88,8 mil milhões de francos suíços (80,5 mil milhões de euros) devido ao forte impacto cambial, de acordo com a dona da Nespresso. E as previsões para este ano não são positivas.

Segundo as estimativas da Nestlé, as receitas devem ser similares às registadas em 2015 com um crescimento de 4,2% em termos orgânicos, o ritmo mais lento registado em seis anos. Esta tendência descendente dos proveitos tem sido impactada pela forte pressão dos preços, que deverão continuar a baixar.

«Prevemos que a performance em 2016 será similar aos anos anteriores, com preços ainda mais suaves», segundo Paul Bulcke, presidente executivo do grupo

Estes números estão abaixo das previsões dos analistas, pressionado ainda mais Paul Bulcke para encontrar novas áreas de crescimento. Nos últimos meses o CEO tem procurado alargar a actuação da Nestlé a segmentos como nutrição alimentar ou cuidados de pele para reduzir a dependência do grupo à indústria alimentar.

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/nestle_estima_que_vendas_contiuem_a_emagrecer_em_2016.html

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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