Milho: exportação, logística e armazenagem podem afetar indústria de SC

Milho - O aumento das exportações de milho, o déficit de armazenagem no País e o deslocamento do escoamento de parte dos grãos produzidos no Centro-Oeste para portos do Norte e Nordeste
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O aumento das exportações de milho, o déficit de armazenagem no País e o deslocamento do escoamento de parte dos grãos produzidos no Centro-Oeste para portos do Norte e Nordeste podem elevar o preço da saca do cereal e voltar a comprometer o abastecimento da agroindústria de Santa Catarina nas próximas safras, segundo o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller.
Ele participou na quinta, 26, de reunião da Câmara de Desenvolvimento da Agroindústria da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), segundo nota divulgada na última sexta-feira, 27, pela entidade.
Geller disse que o abastecimento de milho para 2018 está garantido, mas alertou para possíveis problemas nas safras seguintes. “Estamos com um estoque de passagem razoável deste ano para o ano que vem, mas não vai resolver o problema”, disse o secretário. Para Geller, o aumento de 28% da produção na safra 2016/17 na comparação com a anterior pode não se repetir em 2017/18, em virtude de fatores climáticos no Centro-Oeste e no Sul e do atraso no Centro-Oeste, que compromete a janela de plantio da safrinha 2018, mais relevante em volume de produção do que a do milho verão.
Geller comentou ainda que o País deve exportar neste ano de 30 milhões a 35 milhões de toneladas e que “podemos num futuro próximo ficar, de novo, com deficiência”. Para evitar a falta do produto ou altas expressivas no mercado interno, o secretário recomendou maior investimento em armazenagem.
Fonte: O Estado de São Paulo.

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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