O diretor de Comercialização da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, José Maria dos Anjos, se reunirá nesta sexta-feira, 16, com membros do Ministério da Fazenda para definir o volume de milho dos estoques públicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) que serão colocados à venda pelo governo, disse ao Broadcast Agro, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, a assessoria de imprensa da secretaria. No encontro também será debatido o valor pelo qual o produto será vendido e a data do leilão.
O gabinete confirmou que o ministério fará leilões de estoques públicos da Conab, hoje concentrados principalmente nos Estados de Mato Grosso e Goiás. Segundo dados da Conab, o volume é de pouco mais de 1,311 milhão de toneladas. O plano é oferecer milho para Estados com alto consumo do cereal, como Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e, em menor medida, São Paulo, nos quais está concentrada a maior parte da indústria de carnes de aves e suínos do País. O governo também pretende vender milho no mercado de balcão para abastecer consumidores de pequeno porte. Os leilões serão realizados em no máximo 15 dias, conforme informações da Secretaria.
Os preços do milho vêm subindo de forma acentuada nos últimos meses, sustentados por uma conjuntura de fatores. Produtores vinham retendo lotes do cereal com a expectativa de que os preços subissem puxados pela previsão de menor colheita na safra de verão e na safrinha no Brasil. A seca na Argentina, que leva à quebra na produção de milho do país, também vem puxando para cima as cotações internas, em decorrência de especulações de que o Brasil, juntamente com os Estados Unidos, concentrarão a oferta global do cereal na safra 2017/18. Mesmo com o preço em alta, empresas consumidoras têm encontrado dificuldade para adquirir volumes grandes de milho no mercado interno.
Em um mês, o valor à vista em reais do indicador do milho Cepea/Esalq/BM&FBovespa subiu 28%, de R$ 33,53/saca de 60 quilos em 15 de fevereiro para R$ 42,93/saca ontem.
https://istoe.com.br/milho-agricultura-e-fazenda-definem-amanha-oferta-em-leilao-de-estoques/
O gabinete confirmou que o ministério fará leilões de estoques públicos da Conab, hoje concentrados principalmente nos Estados de Mato Grosso e Goiás. Segundo dados da Conab, o volume é de pouco mais de 1,311 milhão de toneladas. O plano é oferecer milho para Estados com alto consumo do cereal, como Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e, em menor medida, São Paulo, nos quais está concentrada a maior parte da indústria de carnes de aves e suínos do País. O governo também pretende vender milho no mercado de balcão para abastecer consumidores de pequeno porte. Os leilões serão realizados em no máximo 15 dias, conforme informações da Secretaria.
Os preços do milho vêm subindo de forma acentuada nos últimos meses, sustentados por uma conjuntura de fatores. Produtores vinham retendo lotes do cereal com a expectativa de que os preços subissem puxados pela previsão de menor colheita na safra de verão e na safrinha no Brasil. A seca na Argentina, que leva à quebra na produção de milho do país, também vem puxando para cima as cotações internas, em decorrência de especulações de que o Brasil, juntamente com os Estados Unidos, concentrarão a oferta global do cereal na safra 2017/18. Mesmo com o preço em alta, empresas consumidoras têm encontrado dificuldade para adquirir volumes grandes de milho no mercado interno.
Em um mês, o valor à vista em reais do indicador do milho Cepea/Esalq/BM&FBovespa subiu 28%, de R$ 33,53/saca de 60 quilos em 15 de fevereiro para R$ 42,93/saca ontem.
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