Leite de burra contribui para as exportações

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Empresa portuguesa produz 1.500 quilos de leite de burra em pó e exporta 99% da produção para a indústria cosmética
O leite de burra é, cada vez, mais uma raridade e a sua procura é crescente. Segundo os especialistas, tem grandes semelhanças com o leite materno humano e possí­veis aplicações na alimentação mas, principalmente, na indústria cosmética.

A Naturasin – Criação de Gado Asinino, Lda, é a empresa nacional que se dedica í  preservação dos burros de Miranda do Douro, a única raça autóctone da espécie, e í  produção e comercialização do leite de burra nacional, em pó liofilizado como produto final.

A empresa já chega a vários paí­ses europeus e, sobretudo í  ísia, dando origem a sabonetes, cremes e artigos similares. Os destinos «fora de portas» absorvem toda a produção (99%),com exceção de uma í­nfima parte reservada para a empresa nacional de produtos de luxo Ach Brito.

No entanto, a empresa depara-se com um problema que ameaça prolongar-se: a falta de matéria-prima.
«Temos um total de cerca de 50 cabeças de gado asinino que inclui um macho garanhão, mais de 20 fíªmeas adultas e o resto são crias», indica Filipe Carvalho, um dos responsáveis pela empresa, citado pelo «Expresso». Isto traduz-se em cerca de 1.500 quilos de leite de burra em pó por ano, oferta insuficiente perante a procura.

«Acabei de percorrer quase todo o paí­s e só conseguimos comprar uma fíªmea da raça autóctone!», lamenta o empresário, dando conta que os censos sobre a espécie apontam para a existíªncia de apenas cerca de 400 fíªmeas reprodutoras, com uma idade média muito alta, perto dos 20 anos.

A Naturasin vai fazer mais investimentos em maquinaria, para aumentar a capacidade de transformação para fazer face í  procura de tão raro bem.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/empresas/exportacoes-portugal-burros-cosmetica-agencia-financeira/1349069-1728.html

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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