Leite: CNA quer prorrogação de tarifas antidumping para UE e Nova Zelândia

Objetivo da entidade é que sejam mantidas alíquotas para importação do produto em pó, que devem ser renovadas a cada cinco anos
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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) sugeriu a prorrogação das tarifas antidumping para o leite em pó exportado pela União Europeia e pela Nova Zelândia ao Brasil, informou a entidade em nota nesta quarta-feira, dia 14. A solicitação foi feita durante reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados do Ministério da Agricultura, nesta terça, dia 13, em Brasília.
De acordo com o presidente da Câmara e da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, Rodrigo Alvim, o objetivo é que sejam mantidas as alíquotas de 14,8% para o leite importado da UE e de 3,9% para o da Nova Zelândia. Segundo ele, a cada cinco anos é necessário renovar os direitos antidumping e o terceiro período de prorrogação ainda não chegou, mas está próximo.
“Não é uma questão de proteger o mercado brasileiro, mas de se defender de práticas desleais de comércio. Há uma visão de que não haveria muito sentido em se prorrogar novamente esses direitos antidumping. Isso nos preocupa porque representa o risco de o Brasil ser inundado de produto importado, principalmente da UE”, afirmou Alvim.
Segundo o assessor técnico da CNA, Thiago Rodrigues, a oferta de produto na UE começou a aumentar desde que deixou de vigorar o sistema de cotas que limitava a produção, em 2015. Hoje, estima-se um estoque de aproximadamente 400 mil toneladas de leite em pó naquela região.

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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