Leite: 7 dicas de manejo para produzir com qualidade

Produzir com qualidade A pecuária de leite está em constante evolução no Brasil e os produtores se esforçam para alcançar uma produção eficiente e de qualidade. Segundo Stephen Janzen, nutricionsita da Quimitia Brasil
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Alguns cuidados com a saúde animal e com a temperatura do produto podem reduzir a acidez do leite
Produzir com qualidade  A pecuária de leite está em constante evolução no Brasil e os produtores se esforçam para alcançar uma produção eficiente e de qualidade. Segundo Stephen Janzen, nutricionsita da Quimitia Brasil, empresa fabricante de insumos para a nutrição animal, a ausência de acidez do leite é uma característica importante no momento de avaliar a qualidade do produto e pode ser controlada com boas práticas.
Quanto menor o nível de acidez, melhor a qualidade do leite. “De fato, quanto mais dermos a devida importância na manutenção da saúde do sistema mamário, higiene dos equipamentos e eficiência na manutenção da temperatura do leite, menor será ocorrência de leite ácido”, afirma Stephen. Leia também: A fórmula de sucesso para a alta produtividade do leite.
Leite ácido
O leite ácido é considerado um dos principais vilões pelos produtores do setor. Segundo o nutricionista, a legislação que regula o trabalho considera como leite ácido aquele que apresenta acidez acima de 18º Dornic (escala de graus utilizada para medir acidez), o que pode ser proveniente da acidificação do produto por microrganismos presentes e em multiplicação no próprio produto e que fazem o desdobramento da lactose.
Saúde do úbere
De acordo com Janzen, a obtenção de leite de qualidade está relacionada tanto à saúde do úbere das vacas, que é avaliada pelo índice de Contagem de Células Somáticas (CCS), à higiene dos equipamentos de ordenha e no tempo de resfriamento do leite, que deve ser mantido na temperatura de 4ºC. Esses são monitorados pelo índice de Contagem Bacteriana Total (CBT).
Confira sete dicas para melhorar a qualidade do leite
1 – É importante realizer o controle e registro da incidência de mastite clínica e subclinica. Para isso recomenda-se a utilização dos métodos de diagnostico, como caneca de fundo escuro, California Mastit Test (CMT) e Contagem de Células Somáticas (CCS).
2 – Na ordenha, os primeiros jatos de leite devem ser despejados em uma caneca de fundo escuro, para que ocorra a remoção dos microrganismos naturalmente presentes na extremidade do teto, provenientes de resíduos da ordenha anterior e para, ao mesmo tempo, avaliar-se a ocorrência de mastite.
3 – As teteiras somente devem ser colocadas em tetos higienizados e secos. De acordo com o especialista, quando houver necessidade, deve-se utilizar água com pouca pressão e a secagem deve ser realizada com toalhas de papel descartáveis.
4 – Ao fim do fluxo de elite, o produtor deve controlar a ordenha e retirar o conjunto. A retirada das teteiras deve ser feita com bastante cuidado e sempre se desligando o fluxo de vácuo deste conjunto.
5 -Não utilizar pré e pós-dipping, utilizando-se produtos de eficácia e qualidade reconhecidas.
6 – É importante dar atenção especial para higiene do funcionário e dos equipamentos de ordenha.
7 – Após a ordenha, no menor tempo possível deve-se ter o leite resfriado a 4ºC para evitar a multiplicação de microrganismos que possam provocar a acidificação do leite.
http://sfagro.uol.com.br/leite-7-dicas-de-manejo-para-produzir-com-qualidade/

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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