Laticínios União cria queijo BonQ para o mercado de luxo

O fundador do Laticínios União, Carlos Pinheiro Silva, que conta com o apoio das filhas Mariana e Flávia na área de queijos na região mineira do Alto Paranaíba,
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Empresa mineira de Ibiá amplia atuação e prevê novas contratações com sucesso da marca
O fundador do Laticínios União, Carlos Pinheiro Silva, que conta com o apoio das filhas Mariana e Flávia na área de queijos
na região mineira do Alto Paranaíba, o Laticínios União seguiu de 2004 até 2015 atuando no mercado de leite spot (comprando do produtor e vendendo para a indústria). Acostumado a vender para grandes empresas que exigiam alta qualidade do leite, Carlos Maurício Pinheiro Silva sempre sonhava em ter mais uma atividade dentro do laticínio. “Por que não adaptar a produção, já que estamos dentro de uma bacia leiteira de alta qualidade, e produzir o próprio queijo? Meu pai tinha a ideia, mas, sozinho, não ia conseguir porque já tinha uma demanda grande com o leite spot”, contou uma das filhas, Mariana Pinheiro. Foi assim que o pai, Carlos Maurício Pinheiro Silva, e as filhas, Flávia e Mariana Pinheiro uniram força e construíram uma fábrica de queijo, que iniciou a produção do queijo União em 2016.
Atualmente, a indústria capta, por dia, 190 mil litros de leite de 1.500 produtores. “Antes da indústria de queijo, 100% do leite ia para laticínios maiores como Piracanjuba, Italac, Quatá, dentre outros. A partir de 2016, 70 mil litros de leite por dia vão para a indústria de queijo, o equivalente a sete toneladas de queijo por dia (7.000 kg). Os outros 120 mil litros de leite vão para as indústrias de laticínio”, calcula a diretora comercial da BonQ. Mariana planeja chegar a 20 toneladas de queijo por dia em três anos. “Porque tem mercado, e ele está mostrando que nós estamos no caminho correto”, afirma a executiva.
Marca BonQ. Com um ano de mercado de queijo sob a marca União – mix que reúne 15 tipos de queijos zero lactose –, a família Pinheiro Silva resolveu criar a segunda marca, a BonQ. “É um queijo premium, mas para ser consumido no dia a dia, com um preço um pouco mais elevado que os que tem no mercado, mas acessível a uma parcela da população”, justifica Mariana.
Sem citar cifras, Mariana explica que os preços da nova marca variam entre os queijos comuns e os superpremium. Assim, o BonQ reúne 24 tipos entre tradicionais de altíssima qualidade, zero lactose, tradicional e o reserva. Todos foram lançados na Superminas deste ano. A feira é um dos maiores eventos supermercadistas do país e que acontece todos os anos no Expominas, em Belo Horizonte.
Com 150 funcionários, sendo 40 deles na fábrica de queijos, a perspectiva é de dobrar o pessoal na área de queijos. Além da matriz em Ibiá, há duas bases de captação de leite – em Luz e em Bambuí – e o escritório em BH.
No faturamento, a projeção também é a de dobrar até 2018. “Desde o início de 2017, a margem de crescimento gira de 20% a 30% ao mês com a indústria do queijo”, comemora Mariana.
Concurso. O queijo Minas Padrão da Linha Tradicional e o Reino da Linha Reserva da BonQ ficaram em 1º lugar no teste às cegas do 43º Concurso Nacional de Produtos Lácteos da Epamig.
http://www.otempo.com.br/capa/economia/latic%C3%ADnios-uni%C3%A3o-cria-queijo-bonq-para-o-mercado-de-luxo-1.1535445

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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