Lácteos: déficit da balança comercial cai 7,4%

Lacteos - O déficit da balança comercial de lácteos caiu 7,4% em 2017 em relação ao ano anterior, informou em nota a Associação Brasileira de Laticínios (Viva Lácteos),
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Saldo negativo em 2017 foi de US$ 449,33 milhões ante US$ 485,37 milhões em 2016
O déficit da balança comercial de lácteos caiu 7,4% em 2017 em relação ao ano anterior, informou em nota a Associação Brasileira de Laticínios (Viva Lácteos), com base em dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). «Houve uma redução de 15% nas importações, que passaram de US$ 658,37 milhões em 2016 para US$ 561,91 milhões em 2017. Já as exportações geraram um faturamento total de US$ 112,58 milhões, o que representa uma queda de 34% em relação aos US$ 173 milhões de 2016», disse a entidade. Com isso, o déficit da balança comercial de lácteos em 2017 foi de US$ 449,33 milhões ante US$ 485,37 milhões em 2016.
A diversificação da carteira de clientes externos do Brasil – antes bastante concentrada na Venezuela, que reduziu expressivamente suas compras em 2017 – contribuiu para o recuo no déficit comercial do setor, explica o diretor executivo da Viva Lácteos, Marcelo Martins. «A Venezuela, apesar de ser o principal importador, perdeu significativa importância», diz Martins. «Em 2016, aquele país representou pouco mais que 48% das exportações brasileiras de lácteos. Já em 2017 este porcentual caiu para 15%. Além disso, o Brasil passou a exportar para 53 países, nove a mais do que em 2016», disse.
Os produtos de valor agregado confirmaram o crescimento no ano. O leite condensado fechou o ano no topo da lista, com US$ 39,96 milhões exportados em 2017, e superou o leite em pó integral no ranking de produtos comercializados, cuja representação no faturamento total passou de 47% em 2016 para 21% em 2017. Os embarques de leite em pó tiveram uma queda de 70,1% em relação a 2016, sendo que o seu total passou de US$ 80,6 milhões para US$ 24,1 milhões em 2017. Já a exportação de queijos, principalmente os processados, passou de US$ 13,2 milhões em 2016 para US$ 18,1 milhões em 2017, um aumento de 37,5% no faturamento e de 17,6% no volume, que chegou a 3,5 mil toneladas.
Fonte: ESTADÃO CONTEÚDO

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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