Lactalis investe na produção gaúcha para exportação

Lactalis - A francesa Lactalis investirá mais R$ 20 milhões em unidades gaúchas neste ano, aporte confirmado ontem após a inauguração da linha de envasamento de garrafas PET
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A francesa Lactalis investirá mais R$ 20 milhões em unidades gaúchas neste ano, aporte confirmado ontem após a inauguração da linha de envasamento de garrafas PET de leite UHT na unidade de Teutônia. Em 2017, a companhia aplicou R$ 100 milhões, sendo R$ 50 milhões na linha de PET, R$ 20 milhões para começar a produzir a manteiga Président, a mais conhecida mundialmente do laticínio e que até hoje era importada, também em Teutônia, e outros R$ 30 milhões em melhorias em mais três unidades de produção no Estado.
Neste ano, os recursos serão direcionados para unidades, logística e ainda na assistência aos agricultores que entregam leite. A meta é elevar a produtividade e exportar principalmente a partir da base gaúcha. «São investimentos para aumentar a capacidade, baixar os custos, e chegaremos a R$ 380 milhões em três anos», dimensiona o presidente da companhia na América Latina, Patrick Sauvageot, considerando somente o ciclo de 2015 a 2017. Os dois aportes maiores de 2017 em Teutônia integram anúncio de outubro de 2016, feito pelo board da companhia na França, em missão do governador José Ivo Sartori à Europa.
Ontem, Sartori foi até a unidade para conhecer as instalações e citou a metáfora da semente, para lembrar que o empreendimento havia sido plantado em Paris. «Continuamos a plantar a semente da mudança. O Estado não pode atrapalhar quem quer produzir e gerar emprego e renda», observou o governador. A garrafa PET já começou a ser vendida em algumas lojas e é aposta para entrar em segmento de maior valor. A manteiga também será distribuída nas gôndolas. A capacidade anual da unidade é de engarrafar 90 milhões de litros leite. Já de manteiga é de 500 toneladas por mês.
Nos planos da Lactalis há ainda duas frentes que vão determinar o futuro da empresa e uma que está relacionada ao Rio Grande do Sul. O começo das exportações para o Mercosul e o Chile faz parte da estratégia. Além disso, a Lactalis tenta destravar a compra da Itambé, anunciada em dezembro passado e que acabou sendo alvo de ação na Justiça movida por ex-donos, como a Vigor, que pertence hoje à mexicana Lala. A resolução do impasse é decisiva para a francesa liderar o mercado de captação no País e entrar com força nos mercados do Sudeste e Nordeste, diz o presidente na América Latina.
Os primeiros embarques de produtos para o Uruguai, considerados ainda pilotos, explica o diretor de comunicação da empresa, Guilherme Portella, foram há duas semanas com envio de achocolatados, creme de leite e manteiga. Depois será a vez do Chile, em março; e, na sequência, Argentina e Paraguai. Portella diz que ainda não há volume previsto e que serão vendidos itens com marcas muitas já conhecidas, como Parmalat e mesmo a Président, desde manteiga a queijos. O Rio Grande do Sul, que responde por 900 milhões dos 1,6 bilhão de litros de leite captados por ano pela companhia no Brasil, será a principal base de vendas. O CEO da Lactalis no Brasil, André Salles, apontou que o Estado, onde fica a sede da direção nacional, precisa elevar a produtividade da bacia leiteira e deve agregar novas linhas de produtos, como em segmentos premium, para abastecer o mercado nacional e para exportação.
http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2018/02/economia/613907-lactalis-investe-na-producao-gaucha-para-exportacao.html
 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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