José Zeferino Pedrozo: capacitação do produtor rural

O agronegócio brasileiro gera um terço dos empregos do país, contribuindo com mais de um quinto do Produto Interno Bruto, mas pesquisas oficiais indicam que 78%
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O agronegócio brasileiro gera um terço dos empregos do país, contribuindo com mais de um quinto do Produto Interno Bruto, mas pesquisas oficiais indicam que 78% dos produtores rurais do país não recebem regularmente auxílio técnico por meio de programas de assistência técnica e extensão rural. Santa Catarina é uma exceção. Aqui, um grande esforço de profissionalização está sendo feito pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e pelo Ministério da Agricultura mediante consistentes investimentos no programa de assistência técnica e gerencial (AteG) do segmento de lácteos. O objetivo é melhorar a produção e a produtividade e aumentar a rentabilidade, demonstrando a potencialidade da cadeia produtiva do leite.
O Senar assumiu o compromisso de implantar uma metodologia nacional de assistência técnica e gerencial direcionada principalmente aos pequenos e médios produtores rurais. O modelo idealizado – totalmente gratuito – preconiza um atendimento em gestão das propriedades rurais e sua atualização tecnológica e funda-se em visitas mensais individuais aos produtores rurais, trabalho coordenado por uma equipe especializada, formada por supervisores e técnicos de campo. Cada técnico de campo atende, em média, 25 produtores rurais.
Além do Sistema Faesc e Senar, participam e contribuem com a execução do programa os sindicatos rurais, as cooperativas e as agroindústrias que atuam na cadeia produtiva do leite. Em território catarinense, são atendidos 950 produtores rurais na região do Grande Oeste e outros 400 nas regiões do Alto Vale do Itajaí, Sul, Planalto Norte e Grande Florianópolis, totalizando 1.350 produtores.
Nesse esforço, atuam 57 técnicos de campo. No Grande Oeste, o programa conta com convênio do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, com recursos financeiros de R$ 9,7 milhões, sendo R$ 4,5 milhões oriundos do Mapa e R$ 5,2 millhões de recursos próprios do Senar/SC.
A metodologia do programa trabalha cinco passos para que a propriedade produza mais e melhor: diagnóstico produtivo e individualizado, planejamento estratégico, adequações tecnológicas, capacitação profissional complementar e avaliação sistemática de resultado. Utiliza-se um conjunto de ferramentas operacionais e tecnológicas desenvolvidas pelo Senar. Tudo isso de forma contínua e monitorada por, no mínimo, 24 meses. Isso pode ser chamado de capacitação integral do produtor e do empresário rural.
http://dc.clicrbs.com.br/sc/noticias/noticia/2017/11/jose-zeferino-pedrozo-capacitacao-do-produtor-rural-10035737.html

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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