Itambé antecipa investimento e amplia a capacidade de produção da linha zero lactose

Mesmo num cenário de demanda desaquecida no país, até para bens não duráveis, a Itambé Alimentos decidiu antecipar para este ano um investimento que faria em 2017 para ampliar a capacidade de produção de itens sem lactose.
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Mesmo num cenário de demanda desaquecida no país, até para bens não duráveis, a Itambé Alimentos decidiu antecipar para este ano um investimento que faria em 2017 para ampliar a capacidade de produção de itens sem lactose. O aporte será de R$ 50 milhões na unidade de Pará de Minas (MG), segundo o presidente da Itambé, Alexandre Almeida. Os recursos também serão utilizados em novas linhas de produtos para atender o food service. «O mercado tem dificuldades, mas também tem muitas oportunidades», afirma.

Segundo ele, o investimento foi antecipado porque o consumo no segmento sem lactose continua crescendo, ainda que em ritmo menor. Além disso, o executivo observa que a Itambé, empresa, controlada pela Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR) e pela Vigor, permanece ganhando terreno nos mercados onde já está e mantém sua estratégia de expansão geográfica.

Hoje a empresa já tem um portfólio com 23 itens para o mercado zero lactose. São produtos como leite, iogurte, requeijão, leite condensado e creme de leite. «Temos praticamente todo o portfólio com zero lactose», observa. O último lançamento da Itambé dentro dessa linha foi leite em pó.

Em 2014 e em 2015, o laticínio investiu R$ 130 milhões (cerca da metade em cada ano) em novas linhas, no desenvolvimento de produtos e na modernização do parque fabril, com destaque para o aumento de capacidade de produção de iogurtes em Pará de Minas. «O investimento será menor este ano porque a Itambé vem de dois anos de investimentos maiores para recuperar o parque fabril», diz.

A companhia também está apostando em outro nicho de mercado, voltado a pessoas «preocupadas com uma dieta balanceada» e «praticantes de atividades físicas de alta performance», diz Almeida. São duas linhas, PRO e PRO+, de produtos com maior teor de proteína, cujo desenvolvimento consumiu mais de R$ 5 milhões. Fazem parte da linha leite longa vida e bebidas lácteas.

O presidente da Itambé afirma que a empresa «está cada vez mais presente no varejo», o que explica seu otimismo. No primeiro trimestre deste ano, o número de pontos de venda com produtos Itambé cresceu 10% sobre o mesmo intervalo de 2015, para 21 mil pontos. Segundo ele, a empresa ampliou a presença em Estados do Nordeste e agora trabalha as regiões Norte e Sul do país. A mineira Itambé teve receita líquida de R$ 2,534 bilhões em 2015, alta de 3,3% sobre o ano anterior.
Fonte: Valor Econômico.

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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