Índice de Preços ao Produtor (IPP) cai 0,99% em julho, aponta IBGE

Índice de Preços - O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, recuou 0,99% em julho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, recuou 0,99% em julho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de junho foi revisada de queda de 0,21% para baixa de 0,20%. Com o resultado de julho, o indicador acumula queda de 1,27% no ano e alta de 1,11% em 12 meses. A queda no ano é a segunda maior da série histórica da pesquisa, iniciada em dezembro de 2013. Ela é superada apenas pelo acumulado no ano até abril de 2016 (-1,49%).
O IPP mede a variação dos preços dos produtos na “porta das fábricas”, sem impostos e frete, da indústria extrativa e de 23 setores da indústria de transformação. O índice da indústria extrativa caiu 1,81% em julho, após baixa de 6,67% no mês anterior. Já no conjunto da indústria de transformação, os preços recuaram 0,96% em julho, após alta de 0,02% em junho. Das 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação pesquisadas, apenas seis apresentaram variações positivas de preços em julho, contra 16 do mês anterior.
Quando consideradas as grandes categorias econômicas, os preços na porta das fábricas recuaram em bens de capital (-0,62%), bens intermediários (-1,05%) e em bens de consumo (-0,99%). Os bens de consumo duráveis avançaram 0,19%, enquanto os bens semiduráveis e não duráveis recuaram 1,36%. Entre as grandes categorias, os bens de capital foram assim a maior influência, ao retirar 0,59 pontos percentuais do IPP no mês de julho.
Segmentos
O segmento de alimentos teve queda de 2%, o de refino de petróleo e produtos de álcool (-1,38%) e o de outros produtos químicos e metalurgia apresentou recuou de 1,42% no mês passado.
Somente os preços dos alimentos nas portas das fábricas retiraram 0,41 ponto percentual do IPP no mês. A queda de 2% apresentada por essa atividade foi a terceira maior da série, atrás de fevereiro de 2013 (-2,58%) e janeiro de 2017 (2,23%). Os preços dos alimentos registram queda no ano (-6,47%) e no acumulado em 12 meses (-5,57%), ambas as maiores da série histórica da pesquisa. “É resultado de uma safra boa. Quem mais puxou a queda foi o açúcar, mas o bom clima também aumentou produção de leite e da carne”, disse Manuel Campos, analista do IPP.
O grupo de refino do petróleo e produtos de álcool registraram queda de 0,78% no acumulado em 12 meses. Um taxa negativa por esse indicador não ocorria desde dezembro de 2016 (-2,44%). O álcool etílico (anidro ou hidratado) foi destaque, com baixa no preço da gasolina e da safra.
Fonte: Valor Econômico, resumidas pela Equipe MilkPoint.

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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