Governo de Pernambuco renova isenção de ICMS sobre milho

O governo de Pernambuco prorrogou a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre as operações internas do milho em grão, fornecido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ou pelo Ceasa
Share on twitter
Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

Medida é válida para operações internas do milho em grão fornecido pela Conab ou Ceasa
O governo de Pernambuco prorrogou a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre as operações internas do milho em grão, fornecido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ou pelo Ceasa, até dezembro deste ano. A medida representa um abatimento de, ao menos, 18% no valor final do produto. O benefício foi instituído pelo decreto nº 44.037 de 2017, publicado no Diário Oficial do Estado do último sábado.
A isenção é concedida desde 2012, devido à estiagem que dura seis anos. “A renovação da isenção do ICMS para o milho destinado aos pequenos produtores é uma forma de baratear o preço do produto e amenizar o prejuízo financeiro no período da seca”, explica o diretor de Tributação e Orientação da Secretaria da Fazenda do Estado, Manoel Vasconcelos.
Em 2016, Pernambuco comprou 5.437 toneladas de milho da Conab. O preço médio de uma saca de 60 quilos vendida no balcão é de R$ 52,42. O presidente da Sociedade Nordestina dos Criadores (SNC), Emanuel Rocha, afirma que a isenção é positiva, pois o milho na Conab fica mais barato do que o milho vendido no mercado. “O milho é um dos principais elementos da alimentação do gado. No mercado, a saca custa em torno de R$ 70. É um benefício para os agropecuaristas que se encontram em situação difícil. Além da falta de água, você tem o alto custo de produção”, explica.
SECA
Com a seca, a produção de leite em Pernambuco caiu de 2 milhões de litros por dia para 1,4 milhão de litros por dia. Em 2012, no pico da estiagem, o número era de 700 mil litros por dia. O rebanho, que era de 2,5 milhões de cabeças, em 2012, sofreu uma perda drástica e passou para 1.893.393 milhão de cabeças. A grande mortalidade registrada em 2012 ocorreu devido à falta de alimento. O número se mantém estável desde 2014, segundo a Secretaria de Agricultura do Estado.
Mesmo com a ajuda do governo, os produtores ainda temem os efeitos da estiagem e da concorrência acirrada do mercado. “A maior região produtora de leite no Estado é o Agreste, que está sofrendo com a falta de água. Outra coisa que preocupa a bacia leiteira é a queda no preço do leite. Antes, custava por volta de R$ 1,50. Hoje, alguns produtores vendem por R$ 1,10. Alguns estados do Centro-Oeste e do Sudeste estão colocando produtos no Estado”, afirma Emanuel. “Nos próximos dias, nós vamos procurar o governo do Estado para pedir ajuda. Nós pensamos em pedir a taxação dos produtos vindos de outros estados, para proteger a atividade leiteira em Pernambuco. O Ceará já faz isso. Não podemos perder outra atividade econômica”, complementa o presidente da SNC.
http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/economia/pernambuco/noticia/2017/01/17/governo-de-pernambuco-renova-isencao-de-icms-sobre-milho-267109.php

Mirá También

Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

Te puede interesar

Notas
Relacionadas