G100 disponibiliza banco de dados com informação do mercado global de leite

Mercado global de leite - Estudo envolve informações referentes à produção, produtividade e consumo de leite nos principais países do mundo. Como abrir ou gerir um negócio com o menor risco possível? Esta é uma pergunta recorrente para quem vai empreender no Brasil.
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De acordo com especialistas, dentre outras coisas, requer conhecimento sobre o mercado, sobre o ambiente onde seu negócio estará inserido. Informações bem apuradas e de fontes confiáveis, podem servir de base para a tomada das melhores decisões, garantindo assim, vantagem competitiva ao negócio.

Pensando nisso, a Associação Brasileira das Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios (G100), em parceria com a consultoria especializada Terra Viva, está ampliando cada vez mais o seu banco de dados para oferecer aos associados um panorama global do leite. O estudo realizado em novembro de 2016 contém 170 páginas com gráficos e mapas georreferenciados envolvendo os 20 maiores países produtores de leite do mundo e também sobre a produção no Brasil, atualizado sempre que houver algum dado novo.

“O estudo envolve dados sobre produção, produtividade e consumo de leite nos principais países do mundo. Abrange os fluxos de importação e exportação de cinco produtos lácteos comercializados entre os cinco maiores países exportadores e os cinco maiores importadores, possibilitando uma visualização rápida dos fluxos predominantes no comércio internacional de produtos lácteos”, explica Wilson Massote, diretor executivo do G100 e responsável pela coordenação do estudo.

Massote afirma que são informações para entender a conjuntura do leite e acompanhar as permanentes variações do mercado, tendo como fonte principal a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). “Para os associados é um universo de dados macro que possibilita compreender melhor os processos de industrialização, produção e comercialização do leite no Mundo e no Brasil. E no âmbito da entidade, são informações que irão nos ajudar também no embasamento das reivindicações de políticas que ajudem no desenvolvimento dos associados”, diz.

O diretor executivo do G100, no entanto, lembra que os dados de produção internacionais têm certa defasagem. “Os números disponíveis na FAO são atualizados mais ou menos com dois anos de atraso. Já os dados dos fluxos comerciais, que têm como fonte a ONU, apresentam defasagem de um ano”, afirma.

Da mesma forma ocorre em relação ao mercado interno. “Os dados de produção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) são defasados em três meses, mas, o censo agropecuário pode demorar até dois anos. As quantidades de leite recebidas pelas indústrias sob fiscalização, têm defasagem de alguns meses, variando de três a quatro meses. Já em relação às séries de preços internacionais, essas são atualizadas quase que mensalmente, assim como os preços nacionais», informa Massote.

Entre as mais recentes informações disponibilizadas estão dados sobre produção, produtividade e consumo de leite. Segundo o IBGE, a produção brasileira de leite em 2015 chegou a 35 bilhões de litros, com produtividade de 1.609 mil litros por vaca/ano. Já sobre o consumo per capita de leite no Mundo, o dado da FAO é de 2011, onde o Brasil aparece com 148 quilos por ano. Mas, pelos dados do IBGE que são de 2015, o consumo brasileiro per capita de lácteos, (equivalente leite), em 2015, foi de 174 quilos por ano.

O acervo sobre importações e exportações, que também fazem parte do banco de dados, trazem dados curiosos. A Alemanha e a Itália aparecem como os países que mais importaram leite fluido (UHT) em 2015 (mais de dois milhões de quilos). Entender o fluxo das importações/exportações intereuropeias e entre os países da América do Norte de leite fluido é fundamental para analisar os dados do continente Europeu e da América do Norte. O comércio de leite fluído quase não ocorre entre outros países.

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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