Forte queda nas exportações de leite em pó

Exportações/AR – As exportações de produtos lácteos não conseguiram se recuperar depois dos eventos climáticos enfrentados durante o ano, que provocaram a perda de competitividade em alguns mercados.
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Exportações/AR – As exportações de produtos lácteos não conseguiram se recuperar depois dos eventos climáticos enfrentados durante o ano, que provocaram a perda de competitividade em alguns mercados.

Nos primeiros dez meses do ano as vendas ao exterior de leite em pó caíram 21%, as de queijo retrocederam 3% e as de “outros lácteos” (soro, entre outros) diminuíram 12%. Os dados estão no último boletim do Senasa sobre o controle das exportações entre janeiro e outubro passados.

No caso do leite em pó, as exportações caíram das 134.187 toneladas de 2015 para 106.350 toneladas. Neste item, houve destaque nas vendas para a Venezuela, que caíram de 65.290 para 16.395 toneladas, uma perda de 75%. Deixou de ser o primeiro comprador e passou a ocupar o terceiro posto.

As exportações para o Brasil, no entanto, tiveram uma elevação de 26%, crescendo de 30.901 para 38.876 toneladas. Também houve destaque na recuperação da Rússia. No ano passado comprou 1.457 toneladas, e agora levou 11.896 toneladas, crescimento de 716%. Observando as informações por mês, verifica-se que outubro foi o quarto mês com menor exportação de leite em pó no ano.

A rigor, as 16.188 toneladas de setembro baixaram para 7.536 toneladas, em outubro. As 38.673 toneladas de queijos vendidas nos primeiros dez meses de 2015, caíram para 37.346 toneladas neste ano. As maiores vendas para o Brasil (62% a mais, com 14.859 tonelada permitiram compensar, em parte, nos resultados finais, as quedas das exportações para o México (-76%), Rússia (-15%), Japão (-25%), e Estados Unidos (-89%), entre outros.

No item “outros lácteos” (soro de leite, proteínas, manegia, caseína, por exemplo) das 72.390 toenaldas nos dez primeiros meses de 2015, o volume diminui para 63.423 toneladas, em 2016. Vale lembrar que em abril passado as principais bacias leiteiras, de Santa Fe e Córdoba, foram atingidas por temporais durantes 20 dias de chuvas que trouxeram perdas significativas na produção.

Os últimos dados oficiais disponíveis mostram que a produção de outubro em relação a setembro de 2016 apresentou queda de 3%, enquanto na comparação anual (outubro de 2016 versus outubro de 2015) a queda foi de 9%. Esta situação levou muitas empresas a atenderem, preferencialmente, o mercado interno.

 

http://terraviva.com.br/site/index.php?option=com_k2&view=item&id=9288:forte-queda-nas-exportacoes-de-leite-em-po

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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