Farinha de mandioca, feijão, leite, manteiga e batata puxam alta nas capitais

Em maio, houve predominância de alta nos produtos da cesta nas capitais do Brasil, com destaque para: farinha de mandioca, coletada no Norte e Nordeste; feijão; leite; manteiga e; batata, pesquisada na região Centro-Sul.
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Já o óleo de soja e a banana tiveram o valor reduzido na maior parte das cidades.

O quilo da farinha de mandioca subiu em todas as capitais do Norte e Nordeste onde é pesquisada, exceto em Rio Branco (-0,32%). As altas variaram entre 0,28%, em Belém, e 12,09%, em Maceió. A normalização da oferta da mandioca levou à diminuição do preço da raiz.

Houve ainda redução da demanda por parte das indústrias processadoras. Porém, esse decréscimo ainda não foi sentido no varejo, uma vez que os mercados e feiras comercializam a farinha com preço em alta, devido aos problemas de oferta nos meses anteriores.

O feijão seguiu em alta e 24 capitais mostraram taxas positivas. O feijão carioquinha, pesquisado nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, em Belo Horizonte e São Paulo, aumentou entre 0,92%, em João Pessoa, e 13,93%, na capital mineira. O feijão preto, pesquisado nas capitais do Sul, em Vitória e no Rio de Janeiro, aumentou apenas em Curitiba (0,86%) e Porto Alegre (0,18%), ficou estável na cidade capixaba e diminuiu na capital carioca (-1,42%) e em
Florianópolis (-5,03%). Redução de oferta do grão e clima desfavorável elevaram o preço do feijão carioquinha. Já o feijão preto manteve a oferta estável. Houve geada no Paraná, o que elevou o preço do grão em Curitiba e Porto Alegre.

Devido ao período de entressafra do leite, o valor do produto aumentou em 21 cidades. As maiores altas ocorreram em Campo Grande (7,24%), Florianópolis (5,19%) e Rio de Janeiro (4,98%). As quedas foram observadas em São Paulo (-1,06%), Macapá (-1,04%), Boa Vista (-0,78%), Rio Branco (-0,56%) e Aracaju (-0,54%). Em Palmas, não houve variação no preço do produto.

O preço da manteiga, derivada do leite, subiu em 22 capitais, com destaque para Curitiba (10,87%), Palmas (9,95%), São Luís (9,84%) e Vitória (9,78%). As reduções mais expressivas ocorreram em Campo Grande (-12,27%) e Manaus (-6,89%).
O preço da batata seguiu em alta em oito das 11 cidades do Centro-Sul onde o produto é pesquisado. As variações oscilaram entre 1,40%, em Goiânia, e 20,15%, em Brasília.

As reduções foram observadas em Florianópolis (-10,80%), Vitória (-5,03%) e Campo Grande (-2,73%). O acréscimo de valor se explica por problemas climáticos: geada no Sul e chuvas em
outras lavouras reduziram a oferta do tubérculo. Em Florianópolis, especificamente, a colheita já havia terminado, o que explicou a redução do preço da batata na capital.

O preço do óleo de soja diminuiu em 20 cidades, com retrações que variaram entre -5,76%, em Salvador, e -0,25%, em São Luís. O valor ficou estável em Natal e aumentou em Aracaju (4,61%), Maceió (2,24%), Florianópolis (2,07%), Goiânia (1,79%), Fortaleza (0,51%) e Belém (0,47%). O preço da soja seguiu em alta, por problemas climáticos e quebra de safra nos Estados Unidos. A exportação de óleo de soja diminuiu, pois houve elevação da demanda do produto para biocombustíveis. No entanto, no varejo, os preços estiveram em queda depois de meses de alta em todas as cidades.

Já a banana teve o valor reduzido em 19 cidades. A pesquisa faz uma média entre o valor da dúzia da banana nanica e prata. As maiores quedas foram registradas em Belo Horizonte (-18,51%) e Rio de Janeiro (-13,18%). As altas variaram entre 0,92%, em Salvador, e 6,02%, em Manaus. O aumento da oferta das bananas nanica e prata em algumas regiões explicou a redução dos preços no varejo na maior parte das cidades.

https://www.bemparana.com.br/noticia/447374/farinha-de-mandioca-feijao-leite-manteiga-e-batata-puxam-alta-nas-capitais

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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