Exportação de lácteos aos árabes subiu 26%

Exportacao - Vendas brasileiras dos produtos para a região avançaram no ano passado sobre 2016, enquanto exportações gerais recuaram. Embarques para sauditas caíram, mas Argélia retomou compras.
Share on twitter
Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

Vendas brasileiras dos produtos para a região avançaram no ano passado sobre 2016, enquanto exportações gerais recuaram. Embarques para sauditas caíram, mas Argélia retomou compras.
São Paulo – A exportação brasileira de produtos lácteos para o mercado árabe cresceu 26,5% no ano passado sobre 2016, de acordo com dados informados à ANBA pela Associação Brasileira de Laticínios – Viva Lácteos. O segmento inclui todo tipo de lácteos, desde leites, como condensado e em pó, até queijos, creme de leite, manteigas, requeijão e doce de leite.
O Brasil conseguiu receita de US$ 31,6 milhões com vendas de lácteos aos países árabes em 2017, com desempenho bem superior ao obtido nas exportações gerais do Brasil na área, que recuaram 35%. Os árabes responderam por 28% das vendas internacionais do setor. A participação foi quase o dobro de 2016, quando estava em 14,4%.
“O principal destino árabe para os lácteos nacionais continua a ser a Arábia Saudita, mesmo recuando suas compras. A Argélia, porém, que não figurou em 2016, voltou a adquirir lácteos nacionais, mais especificamente leite em pó, em novembro de 2017”, disse o diretor executivo da Viva Lácteos, Marcelo Martins, em entrevista à ANBA por e-mail.
Do valor obtido pelo Brasil com exportações de lácteos para os árabes no ano passado, US$ 9,6 milhões foram provenientes de vendas aos sauditas. Mas o recuo das compras do país foi de 22,5%. Martins informa que a queda ocorreu devido a vendas de leite condensado. “Em 2016 foram praticamente 7 mil toneladas, e em 2017 foram 4,3 mil toneladas”, disse. Os sauditas também são o segundo maior destino da exportação geral do segmento, atrás da Venezuela.
A Argélia foi o segundo maior mercado dos lácteos brasileiros entre os árabes, com US$ 6,9 milhões. Os Emirados foram o terceiro, com compras de US$ 6,8 milhões e avanço de 17,6%. Ainda no mercado árabe adquiriram os produtos em 2017 o Kuwait (US$ 2,1 milhões), Catar (US$ 1,8 milhão), Omã (US$ 1,7 milhão), Tunísia (US$ 1,3 milhão) e Bahrein (US$ 1,1 milhão). Todos estes últimos, com exceção do Bahrein, aumentaram as compras sobre 2016.
Apesar do recuo na exportação geral do segmento no ano passado, em material divulgado no começo de fevereiro a Viva Lácteos destacou a queda no déficit da balança comercial. O saldo negativo, que estava em US$ 485 milhões em 2016, caiu para US$ 449 milhões no último ano. As importações brasileiras de lácteos caíram em 14,5% em 2017, mas são significativas. No ano passado elas somaram US$ 562 milhões.
A exportação brasileira de laticínios ficou em US$ 113 milhões em 2017. O produto mais exportado pelo Brasil foi o leite condensado, seguido pelo leite em pó integral e o creme de leite.
http://www.anba.com.br/noticia_agronegocios.kmf?cod=21877737

Mirá También

Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

Te puede interesar

Notas
Relacionadas