Estoque de grãos do governo cai em 2016 após safra ruim

Os estoques de alimentos e grãos gerenciados pelo governo caíram no ano passado. Volumes de milho, arroz, feijão, café, mandioca e outros diminuíram — só um produto, o trigo, ficou estável.
Share on twitter
Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

Os estoques de alimentos e grãos gerenciados pelo governo caíram no ano passado. Volumes de milho, arroz, feijão, café, mandioca e outros diminuíram — só um produto, o trigo, ficou estável. A Conab (companhia de abastecimento) compra grãos e outros produtos quando há sobra e os preços estão abaixo de um nível mínimo. A venda acontece quando há falta de grãos no mercado.
As condições climáticas foram desfavoráveis à safra que terminou no meio de 2016. Isso diminuiu a oferta de alimentos e forçou o governo a se desfazer de estoques. «Quando desovamos produtos, contribuímos para conter a inflação. Temos de vender porque custa carregar estoque», diz Wellington Teixeira, superintendente da Conab.
A safra atual deve ser maior que a anterior, mas isso não significa que o governo voltará a comprar, diz. «A tendência é que a gente continue a vender. Ainda que haja mais oferta, os valores de mercado não estão abaixo dos preços mínimos.»
Os produtores, no entanto, vão procurar a Conab para que ela adquira produtos, afirma Alan Malinski, assessor da CNA (confederação da agricultura). «Tem sinal de alerta aceso: teremos supersafra e os preços vão cair. Iremos buscar a ferramenta e, para isso, é preciso [que o poder público] restabeleça os estoques.»
Nesse mercado, o governo tem custos altos porque a infraestrutura é sucateada e é preciso pagar armazéns privados, dizem especialistas. Em época de dificuldades fiscais, a tendência é que o governo reduza os estoques, afirmam consultores.
 
https://www.milkpoint.com.br/cadeia-do-leite/giro-lacteo/estoque-de-graos-do-governo-cai-em-2016-apos-safra-ruim-103777n.aspx

Mirá También

Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

Te puede interesar

Notas
Relacionadas