"Economia do BR é muito ligada ao agro", diz ministro do Planejamento

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, defendeu nesta segunda-feira, 2, a realização do Censo Agropecuário 2017 para que o país tenha conhecimento de informações mais detalhadas do setor mais dinâmico da economia.
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Para Dyogo Oliveira, censo é essencial para que país tenha informações mais detalhadas do setor
O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, defendeu nesta segunda-feira, 2, a realização do Censo Agropecuário 2017 para que o país tenha conhecimento de informações mais detalhadas do setor mais dinâmico da economia. Os dados começam a ser coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta segunda-feira em todo o país.
«É fundamental para o país que quer se desenvolver que busque ter informações e pesquisas detalhadas sobre sua economia e sociedade», afirmou Dyogo, durante coletiva de lançamento da coleta do Censo Agropecuário.
Dyogo lembrou que a economia do país é intimamente ligada ao agronegócio. O último Censo Agropecuário teve como ano de referência 2006. «O agronegócio influencia de maneira definitiva e muito profunda a economia», disse ele. «É de certa maneira surpreendente que durante tantos anos tenha sido postergado o Censo Agropecuário. É o setor mais dinâmico, mais competitivo, que gera mais divisas, mais informação e tecnologia», acrescentou.
Durante os próximos cinco meses, quase 19 mil recenseadores visitarão mais de 5,3 milhões de estabelecimentos agropecuários em todo o País. Serão levantadas informações sobre a área cultivada, produção, pessoal ocupado no setor, irrigação, uso de agrotóxicos e agricultura familiar, entre outros temas.
Os resultados devem começar a ser divulgados pelo IBGE em meados de 2018. O instituto realizou dois processos seletivos para contratação de 26.010 trabalhadores temporários distribuídos por pouco mais de 4 mil municípios. «O Censo Agropecuário que está sendo iniciado hoje é resultado de esforço muito grande, que não começa agora. Desde o ano passado, uma série de atividades foram realizadas. Uma operação dessa magnitude não acontece da noite para o dia», completou.
Dyogo lembrou que, após dificuldades orçamentárias, o IBGE precisou reformular o Censo Agropecuário para que tivesse metade do tamanho previsto inicialmente, com orçamento de R$ 1,6 bilhão em três anos.
«Não tinha orçamento, não tinha mais projeto. Foi alocado para o IBGE, por meio de emenda parlamentar, uma verba R$ 505 milhões para refazer o projeto. Mas só os R$ 505 milhões não dariam, tivemos que renegociar para receber mais R$ 280 milhões no ano que vem. Esse orçamento está garantido, porque a gente não iria a campo se não estivesse garantido», informou Antonio Carlos Florido, coordenador técnico do Censo Agropecuário no IBGE.
Florido revelou que, no novo projeto, foi reduzido o tempo de coleta com os informantes, o questionário foi enxugado, mas a duração da etapa de coleta no campo foi expandida. O Censo Agropecuário terá coleta de dados digital, com as operações monitoradas pela internet. O censo vai subsidiar também a criação uma nova pesquisa anual do IBGE, a Pesquisa Nacional por Amostra de Estabelecimentos Agropecuários. A ideia é que a pesquisa vá a campo, anualmente, captar dados sobre receitas e despesas na produção, crédito e seguro rural, proteção de mananciais, conservação da fauna e flora, uso de agrotóxicos, técnicas de produção, além da situação social e familiar dos trabalhadores do campo, entre outros temas.
Fonte: ESTADÃO CONTEÚDO

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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