Depressão motivou dona de casa a produzir queijo trança

EmpreendedorismoPara ajudar no orçamento da família, a dona de casa Nilza Helena de Souza, de 60 anos, começou a produzir queijos.
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EmpreendedorismoPara ajudar no orçamento da família, a dona de casa Nilza Helena de Souza, de 60 anos, começou a produzir queijos. Ela enfrentava um quadro de profunda depressão, mas considerava que era preciso contribuir de alguma forma para o bem-estar familiar. E sabia produzir queijos e doces, pois carregava uma tradição familiar. Começou aos poucos, há duas décadas, com a produção de, aproximadamente, 90 litros de leite por dia e o trabalho logo se tornou uma terapia. Hoje, a Fazenda Palma da Babilônia, localizada na zona rural da cidade, produz em média 150 quilos de queijo para a região de Uberlândia e é a principal fonte de renda e trabalho da casa de Nilza de Souza.

A dona de casa lembra que são quase 20 de anos de produção ininterrupta. “Era um desafio por tudo que eu estava passando, mas sabia que precisava reagir e o trabalho foi justamente o que precisava para sair da depressão. Em pouco tempo, parei de tomar remédios e me dediquei inteiramente à produção”, disse Nilza de Souza.
Depressão motivou dona de casa a produzir queijo trança

Nilza de Souza e familiares começam a produção às 4h30 (Foto: Cleiton Borges)

A empreendedora que começou como feirante e depois passou a comercializar com bares, restaurantes e supermercados. Hoje, fornece o queijo trança Tia Helena para 20 estabelecimentos, além da feira e outros clientes avulsos. Além da região, o produto também já chegou a algumas cidades de Goiás.
O trabalho na casa de Nilza de Souza começa antes de o sol nascer, por volta das 4h30, e vai até consumir toda a matéria-prima preparada para o dia. A dedicação e a demanda sempre crescente fez com que o esposo, o filho e os netos se envolvessem na atividade. Ao todo, sete pessoas atuam em todo o processo de fabricação do queijo trança, desde a ordenha, passando pela produção, as embalagens do produto e, finalmente, a distribuição aos pontos de venda.

“Esse envolvimento deles é fundamental porque é muito bom trabalhar praticamente em família. Tenho mais dois funcionários que auxiliam porque não iríamos conseguir fazer esses trabalhos sozinhos”, afirmou a empresária.

Profissionalização com novas técnicas

Fernando Antônio Guimarães Menezes, marido da empreendedora Nilza de Souza, fica responsável por distribuir e fazer novas parcerias comerciais para o queijo trança Tia Helena. Segundo Menezes, o que era para ser uma renda-extra da casa se tornou a principal fonte do orçamento da família. “Todo o lucro da fazenda vem desse trabalho. Além disso, faz muito bem para a Nilza”, afirmou o esposo.

Antes de começar a fabricação do queijo trança em maior escala, Nilza de Souza lembra que buscou profissionalização e técnicas modernas para a produção. “Eu estudei até a antiga quarta série. Mas quando decidi trabalhar com a produção do queijo, eu fiz cursos técnicos e ainda participo de algumas palestras sempre para ajudar a melhorar”, disse a empreendedora. A produção, que começou nos fundos da sede da fazenda, hoje já conta com instalações adequadas seguindo normas estabelecidas por órgãos competentes, além de possuir certificação do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).

http://www.correiodeuberlandia.com.br/cidade-e-regiao/depressao-motivou-dona-de-casa-produzir-queijo-tranca/

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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