Conforto térmico: pecuaristas cuidam para que gado sinta menos calor

Uma das opções para diminuir a temperatura é investir no confinamento refrigerado
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Nem os animais aguentam o sol no Noroeste de São Paulo. As vaquinhas vão logo se amontoando onde há uma sombra. Quem tem gado leiteiro sabe que o calor forte estressa o rebanho e até prejudica a produção.

Foi pensando no conforto e no bem estar das vacas holandesas que os donos de um sítio em Potirendaba (SP) e contaram para o Nosso Campo como investiram no confinamento refrigerado.

As vaquinhas são levadas para um barracão, duas vezes ao dia. A aspersão de água é forte e deixa o ambiente refrescante.

Lúcio César Ferrari Júnior diz que os animais adoram e ficam no local cerca de meia hora, em dois períodos. Depois, os animais vão para uma área de descanso. A área foi preparada para receber o plantel a qualquer hora. A temperatura é agradável e o chão fica coberto com serragem, que é trocada com frequência para evitar contaminação.

O investimento não sai barato. Cerca de R$ 150 mil foram gastos na época. Mas o pecuarista diz que compensa. A sala de ordenha também é climatizada. As vacas “ouvem” música e contam até com um coçador.

Lúcio César Ferrari explica que era difícil manter a produtividade alta no verão. Com a estrutura adaptada, eles conseguiram aumentar a produção em 15 a 20%.

A equipe também esteve em uma fazenda em Guapiaçu (SP), onde as vacas contam com sombreamento natural. Há 5 anos, a pecuarista Sueleni Rodrigues plantou centenas de árvores pra garantir um pouco mais de conforto.

Só na área perto do pasto foram plantados 150 pés de eucaliptos. Sueleni diz que a temperatura diminui bastante nas áreas sombreadas. E o resultado é 10% a mais de leite.

O zootecnista Leandro Falco explica que dar conforto térmico é importante para que os animais metabolizem bem os alimentos. O resultado é uma produção maior.

http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2016/02/conforto-termico-pecuaristas-cuidam-para-que-gado-sinta-menos-calor.html

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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