A competitividade dos custos de produção do leite desloca-se substancialmente

Perspectivas IFCN – Os resultados recentes do Relatório de Lácteos IFCN 2016 publicado no dia 12 de outubro indica uma substancial queda nos custos em fazendas de leite em 2015. Os custos de produção caíram de US$ 46 para US$ 40,5/100 kg em média, em todas as fazendas analisadas.
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As principais razões para isso foram: taxas de câmbio e a capacidade dos produtores de cortarem despesas que afetam a competitividade dos custos diante de um segundo ano de crise. Assim como 2014 foi um ano top para muitos do mundo do leite, 2015, até o momento, pode ser considerado o pior das últimas décadas para a maioria. Na verdade, a média dos preços do leite no mundo caíram 33% dos elevados níveis de 2014, para chegar a US$ 29,4/100 kg de Energia Corrigida do Leite (4% de matéria gorda e 3,3% de proteína), em 2015. “Nós estamos enfrentando a terceira crise nos preços do leite desde 2007. Essas crises e também outros fatores provocaram as maiores mudanças na competitividade que eu já vi em toda a minha carreira de economista do setor lácteo”, disse Dr. Torsten Hemme, diretor do IFCN. Em média, os agricultores reduziram seus custos em US$ 5,5/100 kg ECM. Fortes reduções de custos atingiram locais como a Europa Ocidental, Central e também países do Leste Europeu, devido às taxas de câmbio e os efeitos do pós cotas, enquanto os custos ficaram estáveis ou subiram, na China, Índia, Estados Unidos relacionados às taxas de inflação, trabalho e alimentação. No entanto, a redução nos preços do leite foi bem mais forte do que o declínio dos custos. Como resultado a renda das fazendas enfrentou queda grave, que continuou em 2016. De acordo com o Dr. Amit Saha, “Os produtores de leite que enfrentaram os piores resultados em termos de rentabilidade em 2015 foram os da Europa Ocidental, América do Norte, e Oceania, que não recebiam o suficiente para cobrir os custos. Em outras regiões a situação foi menos terrível, com cerca de 30% das fazendas não cobrindo seus custos”. Enquanto no Brasil e na Nova Zelândia a situação financeira das fazendas de leite estão melhorando, com o ligeiro aumento dos preços atuais, as coisas estão ficando mais desafiadoras nos Estados Unidos, União Europeia, China e Índia. A introdução do Relatório original destaca que mesmo com a crise, houve aumento de 1,8% na produção de leite, e 80% deste crescimento ocorreu na União Europeia e Índia. Na China e Estados Unidos a produção ficou estabilizada, enquanto no Brasil, Turquia e Nova Zelândia houve redução.

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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