#Brasil assume papel de protagonista na cadeia mundial de alimentos

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O crescimento das exportações agropecuárias do Brasil tem ocorrido, em grande parte, devido a investimentos nacionais e estrangeiros. Esses investimentos permitiram, em todo o sistema de produção agropecuária, que o setor fornecesse alimentos de alta qualidade a custos mais baixos, tornando os produtos brasileiros mais competitivos no mercado mundial.

Segundo o Banco Central, os investimentos estrangeiros diretos no Brasil em 2011 atingiram o valor recorde de US$ 101,7 bilhões. O montante é 29% maior que o recorde anterior, registrado em 2010, quando US$ 78,6 bilhões em investimentos entraram no Brasil. Esse foi o maior resultado anual desde 1947.

A utilização de métodos modernos e eficientes, bem como a aplicação da genética, faz com que as carnes brasileiras sejam mundialmente competitivas e um dos principais produtos brasileiros exportados, com importante participação no setor do agronegócio.

Agronegócio de carne suí­na

As medidas sanitárias, predominantemente aquelas relacionadas í  doenças como a febre aftosa, impedem o Brasil de exportar para os mercados que remuneram melhor a carne suí­na, como Japão, México e Canadá.

Em maio de 2011, tríªs frigorí­ficos brasileiros foram autorizados a exportar esse tipo de carne para a China, maior produtora e consumidora mundial do produto. Como a China é um mercado importante para a carne suí­na dos Estados Unidos, a abertura deste mercado pelo Brasil aumentou a concorríªncia entre os dois paí­ses.

Agronegócio e indústria de aves

No Brasil, o agronegócio de carnes de aves teve forte consolidação nos últimos anos, o que permitiu ao paí­s colher os benefí­cios das economias de escala. Os exemplos incluem grandes negócios, como a fusão de grandes empresas.

O sistema agroindustrial se desenvolveu como um produto da estratégia industrial da genética animal, de implementação de pesquisas, desenvolvimento da tecnologia e da visão empresarial.

Entre 2006 e 2011, o Brasil foi o maior produtor mundial de carne de frango, respondendo por quase 15% da produção mundial. Estados Unidos e China foram responsáveis, respectivamente, por 22% e 16% da produção mundial. Neste perí­odo, a produção brasileira cresceu 38%, ultrapassando tanto o crescimento da China (28%), quanto o dos Estados Unidos (5%).

A produção de frangos do Brasil está concentrada nas regiões Sul e Sudeste. O Paraná responde por 24% da produção de frangos de corte do paí­s. A concentração da produção nessas regiões se dá em função do clima favorável e da proximidade com os grandes centros consumidores (São Paulo e Rio de Janeiro). Entre 1995 e 2010, a produção nacional aumentou 90%. Essa expansão foi impulsionada pelo incremento do consumo interno e das exportações, que aumentaram respectivamente 152% e 643%, ao longo desse perí­odo.

Agronegócio e indústria de carne bovina

O rebanho bovino brasileiro é o segundo maior do mundo, ficando atrás apenas da índia. í‰ também o segundo maior produtor de carne bovina, depois dos Estados Unidos, e é o maior exportador do produto.

Desde 2006, vários mercados orientais estão demandando carne bovina brasileira, em particular o Irã, que em 2010 ultrapassou a União Europeia se tornando o segundo principal mercado brasileiro, com 18% das exportações brasileiras.

A maior parte da produção brasileira de carne bovina é consumida no mercado interno. O consumo doméstico cresceu 11% de 2006 a 2011. Em 2011, o consumo per capita no Brasil chegou a 38,1kg. Em contrapartida, nos Estados Unidos o consumo interno caiu 6% no perí­odo de 2006 a 2010, e por sua vez o consumo per capita caiu 10%, ficando em 37,9kg.

Os principais fatores que afetam a competitividade da pecuária de corte brasileira em relação í  pecuária norte-americana são a necessidade de mais tempo para que os animais cheguem ao peso de abate, a produção menor de carne por carcaça e a porcentagem mais baixa de marmoreio nas raças predominantes no paí­s.

Fonte: SCOT CONSULTORIA

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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