Governador fez anúncio em solenidade de abertura do programa no Parque da Pecuária
Alagoas vai receber mais R$ 4,7 milhões em recursos federais para investimentos no Programa Pecuária Leiteira (ProLeite), além de conseguir mais verba para o desenvolvimento das atividades no próximo ano. Este foi o anúncio dado pelo governador do Estado, Renan Filho (PMDB), durante a solenidade de abertura do programa na manhã desta quinta-feira (27), no Parque da Pecuária, no bairro do Prado, em Maceió.
O ProLeite é um seminário que discute estratégias para otimizar e privilegiar o segmento leiteiro. Em entrevista coletiva, Renan Filho afirmou que o programa foi descontinuado em vários estados do país em virtude da crise econômica e desorganização, diferentemente de Alagoas, considerada uma referência pela quantidade de produtores e pelo fator prioritário adotado pela Secretaria de Agricultura (Seagri).
«É um dos programas mais simbólicos do nosso estado, garante o emprego do homem do campo, além do estímulo à produção, industrialização e distribuição gratuita a milhares de famílias diariamente. Já desoneramos a cadeia produtiva do leite e, agora, alguns estados compram o leite aqui mesmo com os incentivos fiscais para a indústria», explicou o governador.
Renan Filho reforçou, à imprensa, que, no ano passado, o governo investiu mais do que 50% de recursos para manter o programa, quando deveria ter colocado apenas 20%.
«Conseguimos a liberação de mais quatro milhões e setecentos mil reais de recurso federal ao programa, assegurando, inclusive, outros recursos necessários para a continuidade do programa para 2017. A produção de leite voltou a crescer bastante e estamos reestruturando a cooperativa de produtores para passar a produzir o leite em pó, de forma a gerar mais emprego no campo e na indústria», assinalou o governador.
Aftosa
Sobre a segunda fase da campanha contra a febre aftosa, Renan salientou que Alagoas está na zona livre com vacinação, perdendo, somente, para o estado de Santa Catarina. «Hoje não temos qualquer impedimento para distribuir a carne, inclusive na exportação, mas a aftosa precisa ser cuidada diariamente e, a cada ano, otimizadas as campanhas de vacinação».
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