Agência de Fomento prevê mais R$ 6 mi em novos investimentos

Nessa terça-feira (03), o governador Wellington Dias se reuniu com o presidente da Agência de Fomento do Piauí, Cesar Fortes. Na ocasião foi comemorada a expansão nas aplicações da agência e reforçado o foco no fortalecimento da economia do pequeno produtor além de serem organizados os próximos passos para 2017.
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Nos próximos cinco anos a meta da agência é crescer R$ 6 mi em aplicações por ano
Valmir Macêdo
Nessa terça-feira (03), o governador Wellington Dias se reuniu com o presidente da Agência de Fomento do Piauí, Cesar Fortes. Na ocasião foi comemorada a expansão nas aplicações da agência e reforçado o foco no fortalecimento da economia do pequeno produtor além de serem organizados os próximos passos para 2017.
Até 2015, a Agência de Fomento tinha boa parte das suas aplicações em títulos do governo. Em 2016, o Governo do Estado redirecionou essas aplicações para o setor produtivo, gerando crescimento de setores econômicos, principalmente, àqueles geridos por pequenos produtores. “Foram financiados desde artesanatos, projetos agrícolas, apoio à produção da bacia leiteira com financiamento de gado leiteiro, de equipamentos, além do financiamento a micro e pequenas empresas deste setor, reforça Dias.
Em 2017, o governo estadual prevê nova ampliação na aplicação das ações da Agência de Fomento do Piauí. No ano passado, após a reorganização da agência, o governo quase quadriplicou as aplicações de incentivos financeiros em diversas áreas da economia piauiense, de cerca de R$ 3,5 milhões para R$ 12,5. Segundo o governo, em 2017, a meta é capitar mais R$ 6 milhões a serem executados em áreas em potencial, como a produção de leite, fruticultura, confecção e construção civil. A meta é que o Piauí, via Agência de Fomentos, tenha mais R$ 6 milhões de capitação por ano numa perspectiva de alcançar nos próximos quatro anos algo em torno de 30 milhões de reais em novos investimentos.
Os recursos serão executados por meio do trabalho conjunto com as Câmaras Setoriais. O Piauí já possui 18 câmaras setoriais que funcionam como um canal direto com o governador, sem intermediários. Elas surgem como espaço para onde são levados todos os diagnósticos dos produtores que vivenciam o dia a dia do setor e suas propostas concretas, em diálogo com as avaliações técnicas do Estado. Existem várias câmaras setoriais que estão em atuação, principalmente as câmeras da área rural que abrangem as áreas de fruticultura, leite, e piscicultura e também as da área de confecções e construção civil. As câmaras setoriais têm caráter consultivo e propositivo, tendo como missão a articulação e a negociação entre o poder público e a iniciativa privada.
“Por meio das Câmaras, o governo pretende fazer uma política anticíclica, ou seja, já que nós estamos num ciclo de baixa, temos de utilizar de instrumentos para agitar a economia, de segurar, especialmente, o emprego que é a variável mais drástica que vem junto com a crise. Por isso nós estamos formando e estudando de que maneira, por meio de uma política governamental, podemos atacar esses problemas no sentido desses setores reagirem e enfrentarem esse temporal chamado crise econômica”, explica o presidente da Agência de Fomento, Cesar Fortes.
O gestor comenta que mesmo com o desemprego generalizado no país, o Piauí tem a taxa mais baixa de desemprego do Nordeste, por volta de 9% e que a política estadual deve continuar atuando no sentido de combater o ciclo da crise econômica. “A taxa é bem inferior à média nacional e à média nordestina. Ou seja, o Piauí está sentindo a crise, mas o nosso nível de desemprego ainda é muito inferior a outros locais do Brasil. Isso é animador, mas nós temos que fazer essa política anticiclo nesses setores e conseguir incentivos nessas áreas”, comentou Fortes.
Outra perspectiva que deverá ser reforçada pelo governo estadual é a de ampliação da produção para o mercado interno, principalmente no setor da fruticultura. “O Piauí consome uma grande quantidade de frutas de outros estados e tem grande potencial para a produção de frutas. Então, não tem sentido o Piauí comprar de fora melancia, melão, muitas vezes comprando de fora milho verde, banana, maçã, enfim, há produtos que podem ser produzidos aqui e estamos apoiando para ampliar essa produção. Da mesma forma, o leite. Nós consumimos 1 milhão de litros de leite e seus derivados por dia no Piauí e produzimos oficialmente cerca de 100 mil litros de leite por dia. Queremos crescer nos próximos cinco anos. A meta é chegarmos a produzir, diariamente, 300 mil litros, e chegar a, pelo menos, 500 mil litros de leite por dia. Significa gerar emprego, gerar renda.” aponta o governador Wellington Dias.
Paralelo à área de produção e alimentos, a Agência de Fomento do Piauí deverá retomar e ampliar investimentos em áreas já estruturadas e em novos setores de produção, para industrializar e substituir importações. “Uma outra área que pretendemos reforçar é a de confecção, área em que já fomos grandes produtores, tivemos uma queda e agora estamos retomando o crescimento. Também a área da construção civil, setor com produção de telhas, pisos e cerâmicas, além também na área da produção do ferro, da metalúrgica. Vamos garantir as condições de apoio a esses setores para que possam se fortalecer”, concluiu Dias.
Uma outra pauta discutida na reunião foi a modernização da estrutura Agência de Fomento que será inaugurada ainda em neste mês de janeiro.
http://www.piaui.pi.gov.br/noticias/index/id/29007

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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