Tem uma moda na praça de ataque, como dizem jovens, sem noção. Divulgam-se muito os males para a saúde provocados pelo consumo de carne bovina. Já se batalhou contra o hábito de consumo de ovos. A batata já foi uma vilã na mira…O leite é descrito por alguns como consumido apenas pelo animal humano adulto (animal bicho! que outro animal ordenha vacas, cabras, búfalas?).
A comunicação vasta e democrática penetra em todos os cantos e qualquer cidadão está com direito pleno de expressar opiniões, do seu conhecimento e experiência pessoal. Formidável mundo livre e comunicativo onde a verdade absoluta é monopólio de Deus!
Adoro quando uma pessoa amiga e querida me diz que toma duas cervejas por dia e consulta se eu, produtor, não enxergo que leite faz mal… e respondo que talvez pare de tomar sorvetes pois o leite lá está. Grande Dr Dráuzio Varela que sugere equilíbrio e que despachemos radicalismos sobre glúten, carne, leite etc. Brilhante a autoridade sanitária americana que não proíbe a comunicação publicitária de refrigerantes, sabendo todos que o produto tem desprestígio considerável entre pesquisadores da nutrição.
Comunicação em tempos de cólera… Você animal humano não tome leite, pare de fazer biscoito! Hei, saboreando aí um milho verde, veja bem se tem transgenia… pode ser mortal! Enraivecidos ex consumidores de açúcar exclamam: que droga! branco, açúcar branco! droga… parece… e muitos se esquecem que adoçantes tiveram moléculas alteradas para melhor, ajudando a saúde pública, mas o consumo moderado de açúcar é uma recomendação, não é uma completa vedação que tiraria o poder individual de escolha dos cidadãos.
Até cigarro ainda é produzido e vendido legalmente… Banir produtos e produtores? Radical chic, não tome nunca mais leite, lácteos, queijos, sorvetes, não dê sabor à sua pizza, animal humano! E, todos tem sempre alguma razão, a maior parte dos produtos provoca alguma intolerância. Conheço gente que não pode comer abacaxi e também quem não aguenta a prisão de ventre se comer uma goiaba.
Não se divulga muito a gastrite advinda de destilados ou fermentados como a gostosa cerveja, mas agora o que faz mal final é animal humano tomar um copo de leite, ou pedir leite embutido em deliciosas tortas. Todos têm razão, nada é verdade absoluta e divulgar-se o que cada um pensa, ama ou detesta é uma conquista maior da humanidade.
Recebo com respeito e tolerância opiniões e percepções de vegetarianos e, na minha família tenho queridos parentes que escolhem e devem ser comunicativos defendendo o que escolhem e apreciam. O que não dá para aguentar é quando uma pessoa jurídica, uma empresa, para vender um espremedor de castanhas ataca o “animal humano“ que consome leite. Essa empresa merece ser apontada como responsável por fake news.
Deveria o produtor de café denigrir quem vende chá? Deveria o produtor de hortaliças sugerir que carne de aves é muito pior que xuxu ou couve-flôr? Para ganhar algum mercado devo divulgar que bilhões de “animais humanos “ tomam leite? Empresa assinando isso deve indenizar quem trabalha e produz.
Quem deve falar sobre nutrição e mundo real, são médicos, pesquisadores, nutricionistas, de preferência equilibrados. E sem nunca nos furtarmos ao debate entre diversos de opinião. Estamos em processo civilizatório que deve cobrar de empresas apressadas ou de má fé o preço das suas idiotices.
http://www.jb.com.br/artigo/noticias/2018/07/29/a-moda-de-atacar-alimentos-e-as-respostas-dos-produtores/
A comunicação vasta e democrática penetra em todos os cantos e qualquer cidadão está com direito pleno de expressar opiniões, do seu conhecimento e experiência pessoal. Formidável mundo livre e comunicativo onde a verdade absoluta é monopólio de Deus!
Adoro quando uma pessoa amiga e querida me diz que toma duas cervejas por dia e consulta se eu, produtor, não enxergo que leite faz mal… e respondo que talvez pare de tomar sorvetes pois o leite lá está. Grande Dr Dráuzio Varela que sugere equilíbrio e que despachemos radicalismos sobre glúten, carne, leite etc. Brilhante a autoridade sanitária americana que não proíbe a comunicação publicitária de refrigerantes, sabendo todos que o produto tem desprestígio considerável entre pesquisadores da nutrição.
Comunicação em tempos de cólera… Você animal humano não tome leite, pare de fazer biscoito! Hei, saboreando aí um milho verde, veja bem se tem transgenia… pode ser mortal! Enraivecidos ex consumidores de açúcar exclamam: que droga! branco, açúcar branco! droga… parece… e muitos se esquecem que adoçantes tiveram moléculas alteradas para melhor, ajudando a saúde pública, mas o consumo moderado de açúcar é uma recomendação, não é uma completa vedação que tiraria o poder individual de escolha dos cidadãos.
Até cigarro ainda é produzido e vendido legalmente… Banir produtos e produtores? Radical chic, não tome nunca mais leite, lácteos, queijos, sorvetes, não dê sabor à sua pizza, animal humano! E, todos tem sempre alguma razão, a maior parte dos produtos provoca alguma intolerância. Conheço gente que não pode comer abacaxi e também quem não aguenta a prisão de ventre se comer uma goiaba.
Não se divulga muito a gastrite advinda de destilados ou fermentados como a gostosa cerveja, mas agora o que faz mal final é animal humano tomar um copo de leite, ou pedir leite embutido em deliciosas tortas. Todos têm razão, nada é verdade absoluta e divulgar-se o que cada um pensa, ama ou detesta é uma conquista maior da humanidade.
Recebo com respeito e tolerância opiniões e percepções de vegetarianos e, na minha família tenho queridos parentes que escolhem e devem ser comunicativos defendendo o que escolhem e apreciam. O que não dá para aguentar é quando uma pessoa jurídica, uma empresa, para vender um espremedor de castanhas ataca o “animal humano“ que consome leite. Essa empresa merece ser apontada como responsável por fake news.
Deveria o produtor de café denigrir quem vende chá? Deveria o produtor de hortaliças sugerir que carne de aves é muito pior que xuxu ou couve-flôr? Para ganhar algum mercado devo divulgar que bilhões de “animais humanos “ tomam leite? Empresa assinando isso deve indenizar quem trabalha e produz.
Quem deve falar sobre nutrição e mundo real, são médicos, pesquisadores, nutricionistas, de preferência equilibrados. E sem nunca nos furtarmos ao debate entre diversos de opinião. Estamos em processo civilizatório que deve cobrar de empresas apressadas ou de má fé o preço das suas idiotices.
http://www.jb.com.br/artigo/noticias/2018/07/29/a-moda-de-atacar-alimentos-e-as-respostas-dos-produtores/
