Greve e as contas a pagar

Contas - A greve dos caminhoneiros segue perdendo força no Brasil, mas os impactos causados pela crise nas estradas vão continuar afetando o movimento natural das cidades por mais dias.
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A greve dos caminhoneiros segue perdendo força no Brasil, mas os impactos causados pela crise nas estradas vão continuar afetando o movimento natural das cidades por mais dias. O ritmo não vai voltar de uma hora para a outra, e nem poderia. Os prejuízos foram grandes, e quem vai pagar a conta é o contribuinte. Serão dois pesos no bolso do trabalhador. Ao mesmo tempo em que teremos que arcar com o preço do “leite derramado”, considerando o imensurável desperdício de alimentos que rapidamente trouxe de volta o fantasma da inflação, também seremos obrigados a carregar nas costas, mesmo que de forma indireta, o peso de mais tributos.
Embora o Governo Federal descarte aumentar impostos para tentar baixar o preço do combustíveis nas bombas e evitar novo colapso no abastecimento, a aprovação no Senado da reoneração da folha de pagamento para 28 setores da economia não sairá de graça. Os custos das empresas serão repassados ao consumidor. Como ocorreu em gestões anteriores, novamente, o Palácio do Planalto não consegue resolver um problema sem criar outro. Faltam ações sustentáveis.
Mais uma vez, a instabilidade econômica assombra o País, colocando em xeque o controle inflacionário e a retomada do crescimento, as joias da coroa do presidente Michel Temer (MDB). O fato de o Produto Interno Bruto (PIB) ter avançado 0,4% de janeiro a março deste ano, quinta alta trimestral seguida, não significa dizer que permaneceremos em situação confortável até o fim de 2018.
 
REFLEXO NO PIB
O fato de o PIB nacional ter crescido 0,4% de janeiro a março deste ano, quinta alta trimestral seguida, não traz segurança até o fim do ano. A economia desacelerou, e não pode parar
https://www.opovo.com.br/jornal/cenario/2018/05/greve-e-as-contas-a-pagar.html

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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