Seca castiga o Rio Grande do Sul

Seca - Falta água para dar aos animais e molhar as lavouras.Os prejuízos não param de aumentar. Onde havia uma grande barragem usada para irrigar lavouras de soja, ficou apenas a terra seca e rachada. Há três meses a chuva está abaixo da média
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Falta água para dar aos animais e molhar as lavouras.
Os prejuízos não param de aumentar

 
Onde havia uma grande barragem usada para irrigar lavouras de soja, ficou apenas a terra seca e rachada. Há três meses a chuva está abaixo da média em muitos municípios do sul gaúcho. “Falta de chuva, barragem seca, lavouras de soja morrendo”, diz João Olívio Carloto Dias, agricultor.
Dados da Emater, mostram que a queda na produção de soja no estado deve ser de 7%; quase três milhões de toneladas. “As lavouras não estão sendo capazes de produzir a expectativa que o agricultor tinha e isso vai acabar sendo um limitante inclusive como a gente sabe, para as questões financeiras da propriedade e administrativas”, afirma Guilherme Godoy Dos Santos Emater.
Outras culturas também vão ter queda na produtividade. É o caso do milho, do feijão e até do arroz. As primeiras estimativas mostram que a produção total de grãos deve ser 9% menor que a do ano passado.
“Faltou muita chuva. E o pouco que veio não foi suficiente para a planta desenvolver na fase de crescimento. Acho que não vai cobrir os custos», comenta Celito Lorensi agricultor.
A estiagem causa prejuízos para os grandes produtores, e deixa os pequenos em uma situação dramática. Em Hulha Negra, um dos primeiros municípios a sofrer com a seca, muitos agricultores abandonaram as plantações. Eles vivem em propriedades que não contam com rede de abastecimento, e a água vem da chuva, que anda escassa, ou de reservatórios que estão quase secos.
O gado emagrece e preocupa os criadores. As vacas leiteiras de Luís Langer já não produzem como antes e ele anda preocupado com o que vem pela frente. «O problema não é só de dar pouco leite. O problema é que afeta a parte reprodutiva do gado. Atrasa a prenhez… o prejuízo é no futuro também», diz.
Milhares de famílias de agricultores estão sendo abastecidas por caminhões pipa. É o caso de Manoel Antunes, que se desespera ao ver os prejuízos. “Plantamos melão, mandioca, batata doce, hortaliças, perdemos tudo…”, lamenta o produtor rural.
http://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2018/03/seca-castiga-o-rio-grande-do-sul.html

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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