Perspectivas do mercado lácteo – América do Sul – Relatório 13/2017

Leite/América do Sul – Na Argentina, as condições favoráveis de seca prevaleceram em bacias leiteiras, como na província de Buenos, Córdoba, e Santa Fe.
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Leite/América do Sul – Na Argentina, as condições favoráveis de seca prevaleceram em bacias leiteiras, como na província de Buenos, Córdoba, e Santa Fe. O clima ensolarado de outono nas áreas acima beneficiou o crescimento do milho e da soja no final da estação, ajudando a aliviar a umidade de muitas fazendas leiteiras.
Assim, em contraste com as semanas anteriores, a produção de leite melhorou. Com uma das principais cooperativas de laticínios fechando algumas fábricas por problemas financeiros, existe incertezas em relação ao futuro da indústria de laticínios da Argentina. No momento, o volume de leite é suficiente para o processamento de queijos, mas, não é adequando para a produção de leite em pó. A demanda por produtos à base de cremes como manteiga, doce de leite e leite condensado está melhorando com a aproximação dos feriados de outono. No entanto, a oferta de cremes está sazonalmente fraca. Assim, as bonificações para a matéria gorda permanecem elevadas. De acordo com as últimas informações do Ministério da Agricultura, em 2016, a produção de leite na Argentina totalizou 9.895 milhões de litros, 1.418 milhões de litros menos em relação ao ano anterior, ou -13%. No Uruguai a produção de leite melhorou ligeiramente, já que as temperaturas neste início de outono estão ficando mais confortáveis para o rebanho leiteiro. O percentual de matéria gorda e proteína permanece estável. A demanda de cremes para manteiga e produção de doce de leite continua forte, e o mercado em alta. De acordo com o Instituto Nacional do Leite (INALE), em fevereiro o volume de leite enviado das fazendas para as fábricas atingiu 112,3 milhões de litros, 23,5% menos que no mês anterior, e 2,3% menor que um ano atrás. No acumulado do ano, janeiro e fevereiro, os embarques de lácteos totalizaram 259,3 milhões de litros, queda de 1,8% em relação ao mesmo período de 2016. No Brasil, a produção de leite está muito variável, dependendo da região e condições meteorológicas mistas, em todo o país. Em algumas bacias leiteiras a produtividade animal permanece baixa diante dos efeitos prolongados da seca, que diminuem a qualidade e disponibilidade dos pastos, e plantas forrageiras. De um modo geral, a oferta de leite está bem abaixo das necessidades das indústrias. Os pedidos de leite fluido/UHT dos diversos segmentos do mercado, privado ou público, continuam fortes. Os fabricantes de queijos continuam relatando redução da produção, e elevados estoques. Consequentemente, a oferta de soro de leite é baixa, mas, a demanda é estável.


 
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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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