Preços/MS – Os preços nominais do leite ao produtor em maio, no Mato Grosso do Sul, ficaram acima das projeções realizadas pelo Conseleite em abril. A média geral do mês, R$ 1,0843 estabelece um novo recorde. O valor é 23% acima da média obtida no mesmo mês de 2015.
Com este resultado, o ano de 2016 supera os valores recordes de 2014. As projeções de junho apontam para mais aumentos, e diante das adversidades de produção, os valores deverão ser confirmados.
CONSELEITE – MATO GROSSO DO SUL
CONSELHO PARITÁRIO PRODUTORES/INDÚSTRIAS DE LEITE
DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
RESOLUÇÃO Nº 06/2016
Fonte: Famasul
A diretoria do Conseleite – Mato Grosso do Sul reunida no dia 10 de junho de 2016, atendendo os dispositivos do seu Estatuto, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima, referente ao leite entregue no mês de maio de 2015 e a projeção dos valores de referência para leite a ser entregue no mês de junho de 2016.
Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão levando em conta o volume médio mensal de leite entregue pelo produtor.
(*) Os valores de referência da tabela são para a matéria-prima leite “posto propriedade”, o que significa que o frete não deve ser descontado do produtor rural. Nos valores de referência está incluso Funrural de 2,3% a ser descontado do produtor rural
(**) O valor de referência para o “Leite Padrão” corresponde ao valor da matéria-prima com 3,00 a 3,5% de gordura, 2,90% a 3,30% de proteína, 200 a 400 mil c/ml de células somáticas e 150.001 a 300 mil UFC/ml de contagem bacteriana.
As tabelas a seguir apresentam escalas de ágios e deságios, para a matéria-prima (leite) com qualidade aferida, considerando os seguintes parâmetros: teor de gordura (%), teor de proteína (%), contagem de célula somática – CCS (mil c/ml) e contagem bacteriana – CBT (mil ufc/ml).
Obs: Outros parâmetros são considerados pelo mercado para estabelecer o valor final do leite a ser pago ao produtor, tais como: 1 – Fidelidade do produtor ao laticínio; 2 – Distância da propriedade até o laticínio; 3 – Qualidade da estrada de acesso à propriedade rural; 4 – Temperatura da entrega do leite; 5 – Capacidade dos tanques de resfriamento de leite da propriedade; 6 – Tipos de ordenha; 7 – Adicionais de mercado devido à oferta e procura pelo leite na região; 8 – Sazonalidade da produção; 9 – Condições sanitárias do rebanho; 10 – Outros benefícios concedidos pelas indústrias.
Estes parâmetros não estão contemplados nestas tabelas.
Para considerarmos as tabelas acima, o leite deve seguir os seguintes aspectos:
1 – Leite com acidez até 16ºD (na propriedade);
2 – Estabilidade no Alizarol 80º G.L.;
3 – EST (extrato seco total) mínimo de 12,5%.
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