Seis milhões de hectares estão comprometidos na Argentina, podendo afetar safra de verão

Argentina/hectares. Há pouco mais de um mês e meio para o início da nova safra de verão na Argentina, com o milho de primeira etapa, dois milhões de hectares entre Buenos Aires, Córdoba, La Pampa e parte de Santa Fe
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Argentina/hectares. Há pouco mais de um mês e meio para o início da nova safra de verão na Argentina, com o milho de primeira etapa, dois milhões de hectares entre Buenos Aires, Córdoba, La Pampa e parte de Santa Fe estão debaixo d’água e outros quatro milhões de hectares possuem problemas de falta de estabilidade no solo ou alagamentos pontuais.
Este quadro foi identificado por meio da leitura de imagens de satélite da última segunda-feira, realizada por Pablo Ginestet, especialista em tecnologias de drones e imagens de satélite e delegado da Confederações Rurais Argentinas (CRA) na Comissão Nacional de Emergências e Desastres Agropecuários.
Mesmo que nem toda a superfície corresponda necessariamente à área a ser cultivada, já que hoje pode haver pastagens, os seis milhões de hectares representam 16% da área total que poderia haver na safra 2017/18. Segundo a consultoria Agritrend, o novo ciclo poderia cobrir 37,3 milhões de hectares. De acordo com essa projeção, o novo ciclo deveria ter 1,2 milhões de hectares a mais do que no ano anterior – coisa que o clima dirá.
«A zona oeste da província de Buenos Aires, junto com o leste de La Pampa, são as zonas mais afetadas. Nessas áreas não só se perdeu o plantio de trigo, como a próxima safra de soja e milho está muito comprometida. Além disso, é muito complicada a situação do gado de leite e de corte» disse Ginestet.
Área afetada na Argentina
Mapa de áreas afetadas na Argentina (cedido por Pablo Ginestet ao La Nación)
https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/soja/195540-seis-milhoes-de-hectares-estao-comprometidos-na-argentina-podendo-afetar-safra-de-verao.html#.WXCrE4g1_IU

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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