#Renovação de cotas com Argentina é bem-recebida

Share on twitter
Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

A renovação do acordo que estabelece cotas de importação de leite em pó da Argentina para o mercado brasileiro foi bem-recebida por representantes do setor leiteiro gaúcho.
Dirigentes vinculados í  indústria e aos produtores consideraram positiva a manutenção das 3,6 mil toneladas mensais acordadas nesta semana e com validade até fevereiro de 2014.

O presidente da Fetag, Elton Weber, elogiou a renovação das cotas e disse que elas são úteis por fixar volumes de importação, permitindo melhores condições para que a cadeia possa se organizar. “O importante é que se cumpra o estabelecido e que não acabe entrando produto a mais do que o devido, através da conhecida triangulação, ou seja, o produto é de um paí­s, mas entra como se fosse de outro”, diz Weber.

O coordenador das comissões de Leite e de Grãos da Farsul, Jorge Rodrigues, lembra que a comercialização com o Mercosul é inevitável, mas que sempre deve ser mantido o equilí­brio entre os paí­ses envolvidos. “O volume estabelecido nos mantém na polí­tica da boa vizinhança e não compromete o mercado interno. Claro que o ideal seria que não houvesse importação, mas pelas nossas relações comerciais ela deve ocorrer”, ponderou.

Apesar da boa receptividade quanto í  renovação das cotas, os dirigentes destacaram a importí¢ncia de que também sejam estabelecidas cotas com o Uruguai, uma vez que a entrada de lácteos do paí­s vizinho ocorre de forma descontrolada. “Os uruguaios não aceitam nem ao menos negociar. Não queremos ser protecionistas, mas já houve caso de o Uruguai vender volume superior a sua produção com preços muito mais baixos do que os praticados aqui”, disse o dirigente. Na opinião de Rodrigues, qualquer excedente prejudica, faz baixar os preços no mercado interno, gerando um processo de depreciação do produto brasileiro. “Ocorre que, frente a um cenário de preços baixos, corremos o risco de ter nossa qualidade questionada”, disse o dirigente da Farsul.

Sindilat aposta em redução das importações em 2013

A elevação dos custos de produção, alavancados pela valorização de grãos essenciais para a alimentação animal, como soja e milho, podem reduzir as vantagens competitivas dos produtos oriundos do Mercosul, fazendo reduzir as importações. Essa é a expectativa do secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticí­nios e Produtos Derivados do Estado (Sindilat), Darlan Palharini.

“Tudo indica que os preços de lá podem subir, e as vantagens da importação sejam reduzidas”, avaliou. Para ele, além da inclusão do Uruguai na polí­tica de cotas, seria importante fazer com que o queijo que ingressa da Argentina também fosse controlado. Conforme dados do Sindilat, em 2011, foram importados 45,22 milhões de quilos de leite em pó da Argentina e 29,67 milhões de quilos de queijo. Do Uruguai, foram trazidos 35,98 milhões de quilos de leite em pó e 6,18 milhões de quilos do produto.

Fonte: Núcleo de Pesquisas em Negócios Internacionais

Mirá También

Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

Te puede interesar

Notas
Relacionadas