Produção de #Leite: Onda de calor gera alerta na Argentina

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A intensa onda de calor que durou quinze dias no mês de dezembro teve um impacto na produção leiteira da Argentina, mas com uma estratégia correta de produção, foi possível reduzir o impacto.

 

Segundo o engenheiro agrônomo Emiliano Demarchi, o calor afeta os ambientes de produção. “No centro de Santa Fé, um pouco ao norte, nas empresas há uma estratégia concreta de produção de leite no verão, sobretudo a partir de dezembro. Em novembro, a produção estava entre 23 e 24 litros de produção individual, enquanto que no fim de dezembro estava entre 20,5 e 21,5 litros”.

 

Na hora de produzir, é importante levar em conta as condições climáticas, de modo que uma estratégia de produção é necessária para prever os efeitos do clima. “Aqueles produtores que utilizaram estratégias de resfriamento, de manejo do pasto, a baixa foi menor”, disse ele.

 

A partir do aumento da temperatura, é normal a baixa da produção. Dessa vez, diferentemente de outros verões, o calor adiantou-se entre dez e quinze dias, porque normalmente as altas temperaturas chegam no final de dezembro ou começo de janeiro. No entanto, Demarchi fez previsões animadoras para a região de Santa Fé: “Até março, certamente, os níveis de produção não baixarão”.

 

Ele destacou que é muito comum a baixa de produção nessa época pela estratégia de secagem, que se soma às condições climáticas. Por isso, ele disse que “as empresas que têm uma estratégia de produção” tiveram uma baixa normal, “não muito grave”. De fato, se o objetivo da produção é de 21 ou 22 litros para dezembro/janeiro, “com estratégia conseguiram chegar a 20 ou 20,5 litros”.

 

As empresas que não tiveram uma estratégia de manejo contra o estresse calórico, entretanto, o impacto pode ter sido maior; Demarchi especulou uma queda de 25% a 30% em algumas fazendas, mas não informou números oficiais.

 

Por outro lado, a Câmara de Produotres de Leite da Bacia Oeste de Buenos Aires (CAPROLECOBA) emitiu um comunicado de alerta vermelho de produção. “Uma persistente e insidiosa onda de calor tem piorado a perda de umidade nas camadas superiores dos solos, que têm ressecado de forma muito marcada”, de modo que é “pouco provável que se possa confeccionar a quantidade e a qualidade de reservas, que sabemos que precisaremos em 2014 para sustentar melhores níveis de produção”.

Fonte:Infortambo

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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