#Portalacteo: BRF aposta na Sadia para ampliar fatia no mercado global

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A Brasil Foods, maior exportadora de carne de frango do mundo, foca na expansão internacional da marca Sadia para ampliar sua fatia em segmentos globais de maior valor agregado e reduzir a exposição í  volatilidade das commodities, disse o diretor de marketing internacional da companhia.

«A migração para produtos processados reduz a dependíªncia de commodities, agrega valor e reduz a volatilidade dos resultados da BRF internacionalmente», disse Fábio Camparini, diretor de marketing internacional em entrevista í  Reuters. No caminho de internacionalizar a Sadia, a BRF vai lançar a marca em paí­ses onde ainda não opera e relançar produtos e portfólio onde já está presente.

Entre 2013 e o 2014, a companhia vai lançar a marca Sadia na ífrica e em paí­ses do Oriente Médio, enquanto em nações asiáticas, como Cingapura, China e Japão, as ações ainda não tíªm prazo previsto. Por outro lado, a companhia também víª espaço para crescimento expressivo na América Latina depois das aquisições na Argentina e da operação de troca de ativos com a Marfrig, na qual a BRF recebeu a Quickfood, entre outros.

O executivo ressaltou que a empresa vislumbra crescimento «orgí¢nico e inorgí¢nico», sinalizando que a Brasil Foods não descarta novas aquisições ou parcerias em mercados estratégicos. «Isso vai depender muito do nosso interesse em cada mercado… Se vamos investir nas fábricas que já temos, ou se vamos comprar outros players ao invés de investir em fábricas atuais, ou se a gente vai entrar nos mercados com novas aquisições», disse explicando que todas estas opções passam por análise na empresa.

Mudança
A estratégia marca uma mudança na linha de atuação da companhia, inicialmente calcada nos produtos in natura, para o foco em produtos processados, que devem permitir í  BRF ter margem maior de manobra em caso de oscilações de preços das commodities.

«O impacto estratégico mais importante de todo este trabalho, da migração de projetos para produtos processados, é que nós começamos a reduzir a dependíªncia de commodities», disse. Em 2010, quando deu iní­cio ao estudo do mercado internacional, 66% do total de projetos em desenvolvimento eram de produtos in natura, 22% de processados e 12% na área de bovinas.

Os processados saltaram para 46% em 2012, enquanto os produtos in natura caí­ram para 42% e a área de bovinos ficou quase estável, com fatia 13%. Recentemente, a companhia anunciou a compra de participação de 49% da Federal Foods, de Abu Dhabi, nos Emirados írabes Unidos (EAU), lí­der local em distribuição de alimentos.

A operação é mais um passo para expandir atividades no Oriente Médio, que respondeu por 35,2% das vendas externas da companhia no segundo trimestre deste ano. Trata-se de um complemento í  estratégia que inclui a construção de uma fábrica de processados na mesma cidade, prevista para ser concluí­da no primeiro semestre de 2013, também com foco no Oriente Médio.

A estratégia começou a ser pensada em 2010, um ano após a aquisição da Sadia pela Perdigão, que deu o suporte para a empresa iniciar a internacionalização de suas operações. Enquanto a operação Sadia-Perdigão era avaliada pelo órgão antitruste Cade, a BRF começava a ampla pesquisa sobre o perfil de mercados, hábitos e tendíªncias de consumo com sete mil pessoas em 22 paí­ses, entre o segundo semestre de 2010 e julho de 2012.

«A questão dos alimentos no mundo está muito ligada í  cultura, aos costumes… A globalização de uma marca precisa ser de baixo para cima, tí­nhamos que entender o consumidor», explicou. O executivo evitou comentar quanto a companhia está gastando com a iniciativa. Disse apenas que no perí­odo, 20% do investimento global em marketing foi direcionado para o projeto. A aprovação da operação que criou a BRF pelo Cade deu espaço para a companhia investir mais. A meta é de dobrar o faturamento para R$ 50 bilhões até 2015.

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Reuters News
http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201210151327_RTR_SPE89E02Z

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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