O governo conseguiu um acordo para reduzir custos trabalhistas na indústria de laticínios

Custos/AR - No mesmo dia em que o presidente Mauricio Macri apresentou no Centro Cultural Kirchner um pacote de reformas e falou sobre a necessidade
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Custos/AR – No mesmo dia em que o presidente Mauricio Macri apresentou no Centro Cultural Kirchner um pacote de reformas e falou sobre a necessidade de um acordo nacional com “consensos básicos” para incentivar a criação de empregos, a indústria de laticínios, o sindicato dos trabalhadores ATILRA e o Governo assinaram um acordo que introduz modificações no acordo coletivo de trabalho vigente desde 1988.
Primeiro pela crise na SanCor e depois pelo pagamento obrigatório de uma contribuição extraordinária à ATILRA pelas empresas, a relação entre este sindicato, que é liderado por Hector Ponce, e a indústria de laticínios vem atravessando momentos de tensão. O sindicato se mostrou flexível. Pela SanCor a ATILRA aceitou uma redução de 15% nos salários dos funcionários de abril a setembro deste ano, para aliviar a situação da cooperativa. Também concordou em cortar a contribuição extraordinária que deveria ser paga, de 3.700 pesos a 750 pesos por empregado para pequenas indústrias e de 1.500 pesos para os funcionários das grandes empresas. Com isto, a entidade abriu mão de arrecadar uns 350 milhões de pesos por ano.
Depois de meses de negociações, ontem o Ministério do Trabalho incorporou as modificações ao acordo de 1988 que, na ótica da indústria, servirá para reduzir custos. As indústrias reclamavam da lei que fixava em 100% o valor das horas trabalhadas nos finais de semana e feriados, mas que para os funcionários da indústria de laticínios esse percentual era de 150%, elevando os custos operacionais das fábricas.
Para resolver o impasse foi criada a figura do trabalhador de tempo parcial, aos quais os empregadores podem recorrer para evitar esse encargo extra. “Nesses casos o trabalhador será remunerado sem as sobretaxas estabelecidas no acordo”, diz o texto assinado entre as partes. No entanto, fica claro que “o trabalho não poderá exceder o tempo de um dia útil de trabalho, nem atingir três dias por semana”.
Para Miguel Paulón, presidente da Câmara da Indústria de Laticínios (CIL), o acordo permitirá redução nos custos das empresas. “Poderemos gerenciar melhor os finais de semanas e feriados. Isto irá melhorar para as empresas de produtos frescos que precisam de um ciclo contínuo de produção”, disse Paulón. Um industrial do setor denunciou que a sobrecarga trabalhista: “as empresas pagavam até 250% pelas horas extras”, nos finais de semana. As pequenas indústrias também concordam que a mudança permitirá a introdução dos trabalhadores de tempo parcial, “servindo para reduzir um pouco os custos”.
O Sindicato representante dos empregados, que conseguiu manter muitos dos benefícios que constavam do acordo, disse que essas alterações “modernizam alguns conceitos”.
http://www.terraviva.com.br/site/index.php?option=com_k2&view=item&id=14474:o-governo-conseguiu-um-acordo-para-reduzir-custos-trabalhistas-na-industria-de-laticinios

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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