Os números de exportações de 2013, publicados pelo Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa) da Argentina, mostraram algumas mudanças nas vendas realizadas ao exterior: não somente os principais compradores, Venezuela e Brasil, reduziram a quantidade de compras, como também, as exportações totais do setor leiteiro foram afetadas. No entanto, Cuba e China foram as surpresas do ano.
As exportações totais passaram de 238.132 toneladas em 2012 para 151.124 toneladas neste ano. De fato, tanto a Venezuela como o Brasil, dois dos principais compradores de produtos lácteos da Argentina, mostraram queda nas importações. As exportações totais baixaram de 90.440 toneladas em 2012 para 41.814 toneladas nesse ano no caso da Venezuela, e de 39.790 toneladas para 33.823 toneladas em comparação com os primeiros nove meses de 2012 no caso brasileiro. Inclusive, o leite em pó integral e desnatado sofreram baixa em ambos os casos.
As duas surpresas do ano, no entanto, foram China e Cuba, com um aumento notável das exportações da Argentina. No primeiro caso, passou-se de 2.056 toneladas em 2012 para 5.547 toneladas nesse ano. A alta esteve marcada pelo aumento nas vendas de leite em pó integral e desnatado, produtos que protagonizaram uma importante porcentagem de aumento entre ambos os anos. Em Cuba, por sua vez, o aumento também é notório: de 4.324 em 2012 aumentou para 8.564 toneladas em somente um ano. O aumento das vendas esteve associado com a alta nas exportações de leite em pó integral, o único produto exportado pela Argentina à ilha.
Outro aumento de ambos os países ocorreu pela elevação significativa da venda de soro de leite e de queijo, cuja exportação cresceu cerca de 30% no primeiro caso e se multiplicou por vinte no segundo.
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