Argentina: Pelas inundações prevêem uma queda na produção de #leite

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Até agora, no mês de abril, a recepção nas indústrias diminui entre 5% e 6%; as exportações também vão cair. Pelos alagamentos nas principais bacias leiteiras de Santa Fe e Córdoba e as complicações pelos excessos hídricos em Buenos Aires, a recepção do leite das indústrias caiu nas duas primeiras semanas de abril entre um 5 y um 6% em relação ao mesmo período de 2013.

As principais empresas do setor estão recebendo um milhão de litros por dia menos dos estábulos. Para os empresários, a redução não compromete o abastecimento no mercado interno, más isto gerara uma redução nas exportações. “ A nível geral, nestas duas primeiras semanas de abril, estamos abaixo em um 5 a 6 por cento contra o ano passado” disse Miguel Paulón, presidente do Centro da Indústria Leiteira(CIL).

Essa Câmera inclui 22 empresas que processam o 65% da produção diária do leite. Pelas essas firmas passam normalmente, em média, de 17 a 18 milhões de litros diários que aportam os estábulos. Paulón calculou que em volume o que se deixou de receber oscila ao redor de um milhão de litros diários a nível pais. Algumas empresas em particular apresentam quedas mais evidentes.

Por exemplo, firmas que compram na zona do centro oeste e no este de Córdoba tiveram reduções dos 25 por cento. As maiores complicações vêm do fato que os caminhões coletores não podem acessar aos campos com as estradas intransitáveis. Para o presidente do Centro da Indústria Leiteira, “ não haverá problema” com o abastecimento no mercado interno. Não obstante, “admitiu um impacto sobre o comércio exterior.” Isto vai reduzir as exportações”, disse Paulón. Segundo o Ministério de Agricultura, no primeiro trimestre deste ano as exportações de produtos laticínios tiveram no volume um aumento do 20% em relação ao mesmo período em 2013. Foram 89.876 toneladas no primeiro trimestre de 2014, em comparação com 75.480 toneladas no mesmo tempo de 2013.

MENOS VENDAS

Excetuando esse dado da carteira agrícola, em Março passado transcendeu um freio nas exportações. De fato, ainda que não tenha publicado o dado de Março, da Estatística do Serviço Nacional de Sanidade y Qualidade Agro – alimentar ( Senasa), pode se enxergar que já no primeiro bimestre deste ano, no volume, houve uma queda. 68.275 toneladas de janeiro/fevereiro de 2013 diminui em janeiro/fevereiro de 2014 a 60.961 toneladas.

En quanto isso, nos estábulos que abastecem e fornecem da matéria prima as industrias, a situação fica critica. No centro de Santa Fe já tem se informado das quedas de até um 40% na produção dos estabelecimentos.

Nesse sentido, o ministro de Produção dessa província, Carlos Fascendini, estimou que no setor leiteiro as perdas estão cerca dos 100 $ milhões. Hoje as vacas estão no meio da lama e com complicações para acessarem a uma correta alimentação.

Portanto, afeta a sua produção. Rodolfo Tkachuk,coordenador da zona Santa Fe Centro dos Consórcios Regionais da Experimentação Agrícola (CREA), disse que, após o temporal, estábulos CREA estão “ crescendo” a produção, más a situação e diferente nos outros estabelecimentos da bacia, com “ muitos estábulos pequenos muito afetados” e industrias que atingiram a reportar 40% de queda na recepção.

Para os produtores, as dificuldades com o clima e um quesito que se acrescenta a um cenário econômico difícil, com ingressos que não podem cobrir as despesas. Os leiteiros reclamam um aumento do preço que cobram. Recebem uma média de 2.70 a 2,75 pesos o litro, más os seus custos ultrapassam os $3, advertem.

Além de falar do impacto das chuvas sobre os estábulos em Santa Fe, a Mesa Nacional de Produtores de Leite, que está cumprindo uma agenda de reuniões com as autoridades provinciais, ontem também tratou com o Fascendini o reclamo pela atualização dos preços.

Por Fernando Bertello

www.lecherialatina.com

 

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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