Produção/AR – Somente as fazendas da Turquia incrementaram a produção de leite em 2018, do que a Argentina. Mas, nos últimos dois meses, os estabelecimentos da Argentina tiveram rentabilidade negativa.
Os boletins emitidos nas últimas horas pelo Observatório da Cadeia Láctea Argentina (Ocla) mostram um panorama ambíguo para as fazendas de leite argentinas: estão entre as que mais crescem percentualmente, desde o início de 2018, mas, nos últimos meses não chegaram a cobrir os custos. Segundo a Ocla, os principais países produtores do Hemisfério Sul cresceram 1,6% no primeiro bimestre. A Argentina liderou com incremento de 13,2%, superando as taxas de expansão do Chile, Uruguai, Austrália e Nova Zelândia.
No Hemisfério Norte, somente a Turquia teve um desempenho melhor, com 14,2% de aumento.
A má notícia é que em fevereiro e março, as fazendas voltaram a ter prejuízo, algo que não acontecia desde dezembro de 2016.
Na média, segundo estudo elaborado mensalmente pelo INTA, as fazendas precisam hoje, de 6,07 pesos por litro de leite para cobrir seus custos, e em março receberam 5,94 pesos.
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