Um estudo desenvolvido pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) apresentou o real cenário do setor pecuário leiteiro do estado. Segundo o levantamento mais da metade do leite produzido em Mato Grosso, 56,8%, é produzido pelas cooperativas, valor 31,6% superior í s industrias particulares.O Diagnóstico da Cadeia Produtiva do Leite foi uma demanda da Famato e teve a parceria do Serviço Nacional e Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) e do Serviço Nacional de Aprendizagem em Cooperativismo de Mato Grosso (Sescoop-MT).
O objetivo do trabalho é apresentar um panorama geral da pecuária leiteira em Mato Grosso, com informações sobre o volume de produção, perfil dos produtores, indicadores de mercado, dados sobre as indústrias laticinistas, entre outras informações.
As equipes do Imea e da STG consultoria, percorreram os 11 municípios que concentram o maior volume de produção de leite, entrevistando 380 produtores, 33 laticínios e 10 cooperativas.
Segundo Rui Prado, presidente da Famato, com a publicação dos dados, o próximo passo é unir forças. “Cada uma das entidades envolvidas na cadeia do leite tem importantes atividades, porém dispersas. Agora temos que unir forças para o desenvolvimento do setor. A expectativa é que em 10 anos saltemos do 10º. lugar para o topo do ranking da produção nacional de leiteâ€, afirmou Rui.
O presidente da OCB/Sescoop-MT, Onofre Cezário de Souza Filho, destacou a importí¢ncia da parceria e dos dados apresentados. â€œí‰ necessário que a produção de leite passe de atividade complementar para ser a principal renda das propriedades, mantendo a família unidade e a qualidade de vida para o produtorâ€, destacou Onofre.
Destaques do Diagnóstico:
No Ranking da produção de leite por Estado, MT ocupou a 10a. posição, respondendo por 2,3% da produção nacional.
Mato Grosso estado tem 20,9 mil propriedades no setor, que geram em média 92,6 litros de leite por dia;
A média estadual de produção é de 3,1 litros por vaca/dia, enquanto a média nacional é de 3,8 litros por vaca/dia;
Dos produtores entrevistados 82% realizam ordenha manual e apenas 18% usam a ordenha mecí¢nica;
Todas as cooperativas levam algum tipo de benefício indireto aos cooperados, que no preço final do leite ao associado pode chegar í média de R$ 0,11/litro.
Fonte: Assessoria OCB/Sescoop-MT