A necessidade de compradores de repor estoques e a posição retraída de vendedores impulsionaram as cotações de milho no mercado interno, principalmente nas regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Cepea/Esalq/USP).
Eles observam, no entanto, que o baixo ritmo de exportações de milho e a expectativa de estoques confortáveis a partir da entrada da safra verão limitam maiores valorizações.
Em novembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (região de Campinas –SP) registrou alta de 10,6%, fechando a R$ 37,81/saca de 60 kg na sexta-feira, 30.
Mesmo com baixos estoques de soja, vendedores consultados pelo Cepea aproveitam os patamares atuais para negociar novos lotes no mercado spot, especialmente para exportação. “Apesar de ser um período fora da janela de exportação da oleaginosa, o mercado foi demandado em novembro.”
Os pesquisadores destacam que na parcial de novembro (considerando-se os primeiros 15 dias úteis), as exportações de soja já são recordes se comparadas às do mesmo mês de anos anteriores, com o volume sendo 88% superior ao de novembro/17, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). A média diária de embarques de soja está 10,35% acima do observado em outubro/18.
O Indicador ESALQ/BM&FBovespa da soja Paranaguá (PR), entre 23 e 30 de novembro, recuou 0,5%, a R$ 82,78/saca de 60 kg na sexta-feira, 30. No mesmo comparativo, o Indicador CEPEA/ESALQ Paraná subiu leve 0,2%, a R$ 77,84/saca de 60 kg no dia 30.